domingo, 23 de setembro de 2012

Programa de Aprimoramento Profissional - IAMSPE 2013



SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA 
INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
CEDEP – Av.Ibirapuera, 981 -2º andar – Fone: 5088.8161 – Fax: 5088.9281 
Email: multiprofissional@iamspe.sp.gov.br

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE, por meio do Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa/CEDEP e Comissão de Ensino  Multiprofissional, torna pública a abertura de inscrições para seleção de candidatos ao Programa de Aprimoramento Profissional/PAP, da Secretaria de Estado da Saúde, administrados pela FUNDAP e desenvolvidos no Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”. 

AS INSCRIÇÕES
As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, conforme segue:
os candidatos deverão acessar o site www.vunesp.com.br, no período das 10 horas de 26/09/2012 às 16 horas de 17/10/2012 (horário de Brasília), e localizar o link correlato ao processo seletivo, preencher corretamente os dados solicitados na ficha de inscrição. efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais), no período de inscrição, em qualquer agência bancária, por meio do boleto que o candidato imprimirá de acordo com as instruções do site. Atenção para o 
horário bancário.  

O Processo Seletivo destina-se ao Profissional formado ou que concluirão em 2012, desde que no ato da matricula apresentem toda documentação exigida.

É vedada a inscrição a quem já frequentou Programas de Aprimoramento Profissional, mesmo que não o tenha concluído

AS BOLSAS E DA CARGA HORÁRIA 
Os candidatos serão convocados de acordo com o número de bolsas, obedecida à ordem de classificação. 
Os candidatos matriculados receberão bolsas de estudo financiadas pela Secretaria de Estado da Saúde e administrados pela FUNDAP. 
O valor da bolsa de estudo será fixado pelo Conselho Estadual de Formação Profissional na Área de Saúde/CONFORPAS. 
A carga horária para cada programa será de 40 horas semanais

SELEÇÃO
O Processo Seletivo constará de:
prova escrita com questões objetivas;
prova prática-oral;
análise do Curriculum Vitae (ANEXO-I).
Somente serão convocados para a prova prática-oral e entrega de Curriculum Vitae os candidatos aprovados na prova escrita.

EXECUÇÃO DAS PROVAS
A aplicação da prova escrita está prevista para 17/11/2012, às 14 horas, na Cidade de São Paulo, em local a ser divulgado aos candidatos, no site www.vunesp.com.br, sendo de inteira responsabilidade do candidato o acompanhamento da publicação, não podendo ser alegado qualquer espécie de desconhecimento. 
A confirmação da data, local e horário da prova estará disponível no site www.vunesp.com.br, a partir de 01 /11/2012.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
ATENDIMENTO INTERDISCIPLINAR EM GERONTOLOGIA E GERIATRIA
Conceitos de Promoção de Saúde e de Prevenção. Participação em Programas Preventivos de Saúde. Sistema Unificado de Saúde. Política de Saúde em Relação ao Idoso. O atendimento ao idoso e sua família. Participação em Programa de Atendimento a familiares cuidadores de pessoas idosas, Geriatria preventiva, curso de gerontologia e visita domiciliar. O diagnóstico  nutricional, social, psicológico, enfermagem e terapia ocupacional em equipe multiprofissional em ambulatório e enfermaria. A equipe de saúde frente à morte e ao morrer. Práticas terapêuticas em ambulatório e enfermaria.

ENFERMAGEM CIRÚRGICA
Semiologia e semiotécnica de enfermagem. Teorias de Wanda Horta, Orem, King, Levine, Rogers, Peplau, Orlando. Processo de enfermagem: fases e sua implementação. Gerenciamento dos serviços de enfermagem/instituições de saúde. Ética e bioética em enfermagem. Enfermagem cirúrgica pré-trans-pós-operatório. Cirurgias: cranianas, gástricas, pulmonares, ortopédicas e oncológicas. Assistência de enfermagem específica para pacientes em estado crítico: características do paciente crítico, admissão, cuidados gerais nas unidades pós-operatórias. Assistência domiciliar. Saúde da Criança, Adulto e do Idoso.

Maiores informações confira edital site: http://www.vunesp.com.br/iasp1202/

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Foliculite e suas características próprias:



O que é?
Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.
Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pelos, sendo frequente na área da barba (homens) e na virilha (mulheres).
Manifestações clínicas
Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermilhidão ao redor dos pelos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.
Foliculite queloidiana da nuca. Caracterizada por pústulas foliculares na nuca que evoluem para lesões queloidianas. É mais comum nos homens de raça negra que apresentam politriquia, ou seja, fusão de folículos na superfície da pele, onde surgem dois ou três pêlos.
Foliculite decalvante – é uma foliculite crônica, causada geralmente pelo S. aureus, que determina intensa destruição folicular com posterior atrofia, resultando em alopecia cicatricial. No couro cabeludo, chama-se foliculite decalvante do couro cabeludo; na área da barba, chama-se sicose lupóide e nos membros inferiores foliculite decalvante de Arnozan Dubreuilh.
Foliculites por oclusão folicular – há tendência à obstrução do óstio folicular por hiperqueratose folicular inata. Sugere-se que a queratina encontrada na derme (resposta granulomatosa), resulte da destruição do folículo. Clinicamente, notam-se comedões, abscessos intercomunicantes múltiplos, trajetos fistulosos, cicatrizes hipertróficas e queloidianas. Compreende a hidrosadenite, a foliculite dissecante do couro cabeludo (Perifolliculitis capitis abscedens et suffodiens) e a acne conglobata. A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória crônica da pele com furúnculos, fístulas e abscessos, mais comumente localizada nas axilas e virilhas, sendo o tratamento cirúrgico o método de escolha.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados antissépticos, além de evitar fatores predisponentes, como a depilação.
Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.
O melhor tratamento para o problema é a Prevenção, então vamos lá as dicas para evitar e tratar a foliculite:
Quem faz depilação com cera precisa se certificar de que os equipamentos utilizados pelo salão são esterelizados ou descartáveis. Nada de cera reaproveitada. Quem usa lâmina deve sempre manter o aparelho bem limpo (o ideal é usar aqueles descartáveis uma vez só). Lave bem a pele antes de se depilar ou se barbear. Usar calça apertada de tecido sintético também agrava o problema na virilha já que deixar o local quente, úmido e machucado é criar um hotel 5 estrelas para as bactérias. Calça jeans justa é paraíso para as bactérias que causam a foliculite na região da virilha.
Como uma das causas da foliculite é o excesso de queratinização, manter a pele mais lisinha e livre das células mortas (que dificultam a saída do pêlo à superfície) é fundamental para minimizar o problema. Esfoliantes a base de ácido salicílico tem a vantagem extra de ser antiinflamatório e bactericida, ou seja, ao mesmo tempo em que previne também trata o problema. Só cuidado para não exagerar. Esfoliar demais pode machucar a pele e com isso as defesas vão embora. Outra dica importante é que a esfoliação deve ser feita ANTES da depilação ou do barbeamento, já que depois do procedimento a pele estará mais sensível e com isso a chance de você machucá-la é muito maior. Assim, quem vai se depilar com cera é bom fazer uma esfoliação antes e depois ficar uns 2 dias sem esfoliar a pele. Já os meninos ou fazem a esfoliação antes de se barbear ou se não tem tempo, pelo menos espere umas 10 horas entre o barbeamento e a esfoliação. Quem se barbeia de manhã, por exemplo, pode aproveitar para fazer a esfoliação quando tomar banho de noite.
A depilação com cera é a que mais leva ao aparecimento dos pêlos encravados já que os pêlos arrancados têm mais dificuldade de voltar novamente à superfície. Então quem usa cera e tem tendência ao problema deve intercalar o procedimento com lâmina ou creme depilatório. Na hora de usar a lâmina o correto e passar o barbeador no mesmo sentido do nascimento do pêlo e não contra ele. Isso pode não trazer um barbeado tão rente, mas ajuda muito a diminuir a chances dos pêlos encravarem. Depois que acabar lave novamente a pele, de preferência com um sabonete para peles sensíveis e passe um gel calmante pós barba. Não use hidratante após se depilar ou barbear, eles podem ocluir os poros e com isso dificultar que os pêlos cheguem à superfície.
Além dos produtos a base de ácido salicílico, peelings seriados (feitos por dermatologistas) podem ser úteis para afinar mais a pele e também para eliminar as manchas que ficaram de lesões antigas. Para evitar esse agravamento é fundamental nunca tentar espremer ou retirar o pêlo com pinça.
Agora se você preferir um tratamento definitivo, a depilação a laser é a solução definitiva, que também pode ser feita por homens na região da barba.

Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista



domingo, 2 de setembro de 2012

Saiba como cuidar bem dos rins e evitar DRC




Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples por Manoel Gomes / design Pilker
Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura (clique na imagem para conferir a explicação) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.
"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso", completa Gianna.
Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.
 
Quando a DRC bate à porta
E se a pessoa descobrir que seus rins não estão trabalhando como deveriam? "Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo", atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.
Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. "Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de preferência", esclarece Vieira.
No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maioria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem eliminar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.
 
Diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.
 
De bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.
 
Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal", afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um nutricionista.
 
Analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.
 
Devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.
 
Apagar o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 
Dueto eficiente
Dois exames muito comuns checam o funcionamento renal. E melhor: médicos de qualquer especialidade podem requisitá-los.
Exame de sangue
Ao medir o nível de creatinina, um resíduo originado da atividade muscular corriqueira, é possível calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os níveis da substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem.
Exame de urina
Esse teste vai mostrar a presença de uma proteína, a albumina, no líquido amarelo. O composto orgânico não costuma aparecer no xixi, já que ele é retido quando chega aos rins. Porém, se existirem problemas, a albumina será liberada sem empecilhos.
 
Doenças preliminares
Alguns problemas de saúde podem levar ao desenvolvimento da DRC:
- Diabete;
- Hipertensão;
- Glomerulonefrite (infecção no glomérulo);
- Má-formação nos rins;
- Lúpus;
- Cálculo renal;
- Tumores;
- Infecções urinárias recorrentes.
 
Fique atento para estes sintomas
- Cansaço;
- Insônia;
- Inchaço nos pés e tornozelos;
- Inchaço nos olhos;
- Nictúria (vontade de ir ao banheiro durante a noite);
- Mau hálito;
- Mal-estar;
- Urina espumosa ou com sangue.
 
Olha a chuva!
No verão, o Brasil sofre com as enchentes. Junto com esse problema, doenças como a leptospirose podem surgir e atrapalhar o funcionamento dos rins, causando até a insuficiência renal aguda. É de extrema importância ficar o menor tempo possível em contato com a água da inundação, usando botas e luvas de borracha.
Fonte: http://saude.abril.com.br/