terça-feira, 29 de abril de 2014

18ª Parada LGBT de São Paulo 2014

APOGLBT divulga tema da 18ª Parada LGBT de São Paulo


Manifestação de 2014 pede pela criminalização da homofobia e aprovação da lei de identidade de gênero


Todas as atividades do Mês do Orgulho LGBT, que ocorrem entre abril e junho, seguirão a mesma temática.

Manifestação pública
Em 2014, a Parada acontecerá no dia 4 de maio em função do calendário da Copa
do Mundo na capital paulista, que receberá jogos no período da data original da
manifestação - realizada anualmente junto ao feriado de Corpus Christi.

A data foi definida entre a direção da APOGLBT de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad, a vice-prefeita Nádia Campeão e o secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili. O objetivo é preservar a segurança do público e, também, evitar que os participantes tenham dificuldade em se hospedar e arcar com as
despesas na cidade.

A associação já abriu inscrição para trios elétricos de empresas e instituições que desejam compor o trajeto da manifestação. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail trios@paradasp.org.br até 23 de abril.

Mês do Orgulho LGBT
As atividades do 18º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo tiveram início em 10 de abril, com a primeira coletiva de imprensa. A programação prossegue com o Ciclo de Debates no auditório do Sindicato dos Comerciários, de 22 a 25 de abril; a Feira Cultural LGBT e o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, que acontecem
juntos no dia 1º de maio, na Praça da República e a Parada do Orgulho LGBT, no dia 4 de maio. A tradicional Mostra de Cinema e o Ciclo de Leituras Dramáticas encerrarão o calendário, em data a ser definida no mês de junho.

Outras atividades não organizadas pela associação serão realizadas no mesmo período, como o espetáculo Dark Room e a Caminhada Lésbica, em 2 e 3 de maio, respectivamente.

Imprensa
A assessoria de comunicação da APOGLBT também já iniciou o credenciamento de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas, que devem efetuar seus cadastros individuais até 25 de abril por meio de formulário online disponível no site da associação (www.paradasp.org.br).

Imprensa - Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo
Tathiane Cavalcante e Marcelo Maruoka
(11) 9.8698-1310 / 9.7668-6048
assessoria.imprensa@paradasp.org.br

Rendimentos de idosos representam 21% da renda total da população


O rendimento dos brasileiros com 60 anos ou mais atingiu R$ 446 bilhões em 2013, o que corresponde a 21% da massa de renda total da população, segundo pesquisa do Data Popular em parceria com o Instituto Opinião.
O estudo mostra o potencial de consumo desse público e destaca que o número de idosos no país tende a quadruplicar até 2050.
O número de idosos no país saltou de 15,4 milhões em 2003 para cerca de 22 milhões de pessoas com 60 anos ou mais em 2013, o que representa 11% da população brasileira.
Segundo a pesquisa, o número de idosos no Brasil deverá chegar a 69 milhões em 2053.
O estudo levou em consideração dados coletados em pesquisas realizadas pelos dois institutos, além de dados da PNAD, do Censo Demográfico e estimativas populacionais do IBGE.
Menos otimistas e mais conservadores Quando questionados sobre a melhoria da vida no último ano, 69% dos entrevistados disseram que a vida melhorou. Já quando questionados sobre expectativa de melhora da sua vida no próximo ano, os idosos se mostram bastante otimistas, embora menos otimistas que os demais brasileiros em relação ao futuro. Os dados revelam que 79% estão otimistas, contra 89% dos brasileiros em geral.
A pesquisa também mostrou que os idosos têm opiniões mais conservadoras do que os brasileiros em geral quando se trata dos papéis dentro do lar: 44% das pessoas com mais de 60 anos disseram que as tarefas do lar são de responsabilidades das mulheres, contra apenas 37% dos brasileiros em geral.
Aina de acordo com o levantamento, 61% dos idosos afirmam que é papel do homem ser o provedor da casa, enquanto que 54% dos brasileiros em geral compartilham da mesma opinião.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Prefeitura de SP vai criar sete centros para o parto normal

A Prefeitura de São Paulo informou que serão construídos sete centros de parto normal na cidade, sendo seis em hospitais da rede municipal e um na estadual. Diferente da casa de parto de Sapopemba, que é a única da capital mantida pela prefeitura, esses novos espaços vão funcionar dentro de hospitais, mas em alas distintas. Além da casa de Sapopemba, atualmente as parturientes contam também com a Casa Angela, que é mantida por uma ONG na zona sul de SP.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a ideia desses espaços é permitir que a mulher consiga ter um parto humanizado, além de reduzir as taxas de cesarianas e mortes maternas. Apesar de não dar prazos de quando os centros vão passar a atender, a secretaria diz que cada um desses espaços terá cinco quartos e capacidade de realizar até 80 partos por mês.
Segundo a secretaria, os centros de parto são voltados para gestantes de baixo risco e são diferentes das casas de parto justamente por ficarem em áreas anexas de hospitais.  No caso de uma intercorrência durante o trabalho de parto, explica a pasta, a parturiente poderá ser removida para o hospital e ir para o centro cirúrgico caso haja necessidade de uma cesárea, por exemplo.
Assim como nas casas de parto, nesses centros de parto a mulher terá o bebê acompanhada de obstetriz, de enfermeiras obstétrica e de doulas – mulheres que dão assistência antes, durante e após o parto para a gestante. Os acompanhantes na hora do parto também serão escolhidos pela gestante que deverá ter alta no dia seguinte ao parto caso ela e o bebê passem bem.
O projeto faz parte da Rede Cegonha, uma iniciativa do Ministério da Saúde que tem o objetivo de assegurar o atendimento à gestante pelo SUS (Sistema Único de Saúde) com consultas de pré-natal, atenção humanizada no parto e pós-parto e também atendimento do bebê até os 2 anos de idade.
A secretaria diz que a definição dos locais que receberão os centros foi feita com base em avaliações e diagnósticos das equipes técnicas que montam o plano de ação de implantação da Rede Cegonha, que conta com recursos da União, da prefeitura e do governo estadual. O recurso total para a cidade de São Paulo será de R$ 82,9 millhões para todo o programa, mas não é especificado quanto sairá cada centro já que os recursos serão liberados aos poucos.
No final do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou um projeto de lei da vereadora Juliana Cardoso (PT) que prevê a criança desses centros de parto normal. O projeto ainda aguarda a regulamentação do prefeito, que será feita com base em audiências publicas. A  ideia, de acordo com a lei, é que sejam espaços que permitam a mulher ter o bebê de forma mais natural possível.

ONDE VÃO SER CONSTRUÍDOS OS CENTROS DE PARTO

Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Correa Netto
Hospital Municipal  Waldomiro de Paula
Hospital Municipal Prof. Mario Degni
Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria
Hospital Municipal M’ Boi Mirim
Hospital Amparo Maternal
Santa Casa de São Paulo
Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros

POR GIOVANNA BALOGH
01/04/14 Folha de São Paulo.

Veja onde cada emoção atinge o corpo humano

Emoções claramente têm um efeito fisiológico direto em nossos corpos

Ficar nervoso faz seu estômago revirar; ficar envergonhado faz suas bochechas ficarem vermelhas. Emoções claramente têm um efeito fisiológico direto em nossos corpos, e uma equipe de pesquisadores finlandeses analisou exatamente como isso acontece — e representou estes efeitos nesta visualização.
Para construir os mapas, os pesquisadores expuseram a 773 participantes diferentes palavras, histórias, filmes e expressões, e pediram para eles destacarem, numa silhueta humana, as áreas do corpo em que sentiram um aumento ou uma diminuição na atividade. O aumento está representado em vermelho e amarelo, enquanto a diminuição está exposta em um tom brilhante de azul.
Os resultados, publicados na Proceedings of the National Academies of Sciences, devem ser familiares com muita coisa que você já experimentou ao longo da sua vida: a depressão está ligada a um amortecimento nos membros, enquanto a vergonha induz as bochechas a ficarem coradas. A tristeza chega a aumentar as atividades nos olhos, provavelmente representando as lágrimas dos participantes.
Os autores admitem, por iniciativa própria, que os resultados podem ser influenciados por referências culturais e estereótipos sobre as emoções. Mesmo assim, as conclusões apontam que as respostas são claramente universais, independente da cultura; vale a pena notar que os participantes foram recrutados tanto na Finlândia quanto em Taiwan.
De fato, os pesquisadores argumentam que tal universalidade é provavelmente consequência de uma base biológica e não cultural para nossa resposta às emoções. Mas, claro, saber de tudo isso não vai evitar que você fique corado na próxima vez que você sentir vergonha.