quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

As principais causas de mortalidade 2011 na terceira idade (acima de 60 anos)


Morbidade Hospitalar do SUS - por local de residência - Brasil

Faixa Etárias: 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais 
Período: Jan-Nov/2011

Internações por Faixa Etária segundo Capítulo CID-10

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias, 
II. Neoplasias (tumores), 
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár, 
IV Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas, 
VI. Doenças do sistema nervoso, 
IX. Doenças do aparelho circulatório, 
X. Doenças do aparelho respiratório, 
XI. Doenças do aparelho digestivo,  
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas

Total de Morbidade 2.194.509 sendo de 60 a 69 anos 901.753 de 70 a 90 anos 769.530 e de 80 anos e mais 523.226

Os indices mais ofensivas na pesquisa foram::


Doenças do aparelho circulatório com total 586.085 sendo de 60 a 69 anos 235.481, de 70 a 79 anos 213.934 e de 80 anos e mais 136.670 
  • Febre reumática aguda
  • Doenças Cardíacas Reumáticas Crônicas
  • Doenças hipertensivas
  • Doenças isquêmicas do coração
  • Doenças cardíaca pulmonar e da circulação pulmonar
  • Outras formas de doença do coração
  • Doenças cerebrovasculares
  • Doenças das artérias, das arteríolas e dos capilares
  • Doenças das veias, dos vasos linfáticos e dos gânglios linfáticos, 
  • não classificadas em outra parte
  • Outros transtornos, e os não especificados do aparelho circulatório

2° Doenças do aparelho respiratório com total 384.941 sendo de 60 a 69 anos 117.432, de 70 a 79 anos 140.161 e de 80 anos e mais 127.348
  • Broncopatias;
  • Pneumopatias;
  • Transtornos respiratórios;
  • Fístula do trato respiratório;
  • Doenças torácicas;
  • Transtorno da motilidade ciliar;
  • Doenças nasais;
  • Hipersensibilidade respiratória;
  • Infecções respiratórias;
  • Doenças da traqueia;
  • Laringopatias;
  • Doenças pleurais;
  • Anormalidades do sistema respiratório;
  • Neoplasias do trato respiratório.
  • Doenças pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
  • Bronquite crônica
  • Enfisema pulmonar
  • Asma
  • Câncer de pulmão

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
Link: http://portal.saude.gov.br/

sábado, 15 de dezembro de 2012

Ansiedade que atrapalha o dia a dia deve ser investigada por um médico

Ficar muito ansioso eleva risco de doenças e até mesmo infartos. Persistência dos sintomas é sinal de alerta e paciente deve ir ao médico

Algumas pessoas ficam mais ansiosas do que outras e, por isso, reagem de maneiras diferentes diante de algumas situações. Geralmente, essa reação depende muito da importância que a pessoa dá ao assunto, mas caso ela já seja ansiosa por natureza, pode ficar ainda mais em determinadas ocasiões.

O problema acontece quando os sintomas da ansiedade se tornam crônicos e persistem por mais tempo – se durar mais de duas semanas e começar a atrapalhar as atividades do dia a dia, é preciso procurar um médico, como alertaram a pediatra Ana Escobar e o psiquiatra Daniel Barros. Além disso, o sentimento elevado é também um fator de risco para doenças, como gastrite, alergias e doenças do coração, como os infartos.

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, o índice de infarto nos hospitais aumenta muito em finais de jogos de futebol, Provavelmente, a maioria desses pacientes já sofria de algum problema do coração, que foi desencadeado pelo momento de tensão, mas é importante alertar que os sintomas provocados pelo estresse e ansiedade aumentam a pressão arterial e também o risco de infarto.

Além de deixar a pessoa tensa e em estado de alerta, a ansiedade causa também dificuldade para relaxar, sensação de peso nas costas, diarréia, preocupação, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial e sudorese. É preciso, no entanto, saber diferenciar a ansiedade de um simples estresse – normalmente, se a pessoa não consegue superar o obstáculo, está ansiosa; se ela fica nervosa, mas consegue vencer o obstáculo, é apenas um estresse.

Algumas pessoas ficam ansiosas por causa do acúmulo de diversas situações que causam estresse, compras, dívidas, processos seletivos, nascimento de crianças da família e jogos de futebol, se combinados, podem gerar o sentimento de ansiedade. Nem sempre é possível se livrar de todos os fatores que estressam, mas é possível controlar o estresse antes que ele leve à ansiedade.

Atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento, como ioga e meditação, por exemplo, ajudam bastante. Além disso, é importante se esforçar para relaxar e entender que nem tudo está sob controle e pode ser resolvido – dessa maneira, é possível evitar que a ansiedade saudável se transforme em uma doença.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/

Estudo faz panorama de doenças e mortes em todo o mundo

O mundo tem conseguido evitar mortes prematuras, mas as pessoas têm vivido mais e mais doentes, segundo o estudo sobre a Carga Global de Doenças (GBD, na sigla em inglês) 2010, um projeto colaborativo liderado pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, nos EUA.

Os resultados foram anuciados dia 14/12/2012 pela Sociedade Real de Londres e também apareceram dia 15/12/2012 na revista científica "The Lancet", que pela primeira vez em sua história vai dedicar uma edição inteira a uma única pesquisa. Ao todo, são sete artigos científicos e comentários sobre os maiores desafios mundiais na área da saúde.

Segundo o levantamento, o mundo tem passado por grandes mudanças desde a década de 1990, quando foi feita a primeira edição do GBD. De lá para cá, a população global tem envelhecido mais, a incidência de doenças infecciosas e desnutrição infantil tem caído, e – com exceção da África Subsaariana – as pessoas estão mais propensas a ter uma vida adulta pouco saudável, por causa do sedentarismo e da má alimentação.
Essa "carga de saúde" definida pelo GBD está mais ligada ao que nos faz mal, e não ao que está nos matando. O maior contribuinte para isso costumava ser a mortalidade precoce – que já atingiu mais de 10 milhões de crianças menores de 5 anos –, mas agora a realidade é outra, com mais doenças crônicas (como asma, pressão alta, infarto, derrame, obesidade, diabetes, fumo, alcoolismo e câncer), lesões nos músculos e ossos (como osteoporose) que causam invalidez e óbitos, e problemas mentais. E esse número cresce à medida que as pessoas vivem mais.

O estudo aponta ainda que, enquanto os países têm feito um ótimo trabalho para combater doenças fatais, principalmente as infectocontagiosas (como a Aids), a população mundial está vivendo com mais problemas de saúde que causam dor, prejudicam a mobilidade, a visão, a audição e o funcionamento cerebral.

Mortes entre crianças e adultos

O estudo também destaca que, apesar de importantes avanços como a queda na mortalidade infantil, doenças como diarreia causada por rotavírus e sarampo ainda são responsáveis pela morte de mais de 1 milhão de crianças com menos de 5 anos por ano no mundo, apesar de existirem vacinas eficazes contra os dois problemas.

Além disso, o que mais chamou a atenção dos especialistas é que o número de mortes entre adultos de 15 a 49 anos cresceu 44% no período de 1970 a 2010. O resultado é, em parte, pelo aumento da violência e pela elevação contínua dos casos de HIV, que mata mais de 1,5 milhão de pessoas por ano em todo o mundo.

Os riscos associados à dieta e ao sedentarismo, como excesso de peso e altas taxas de açúcar no sangue, são responsáveis por 10% da carga de doenças globais e só tendem a aumentar. Segundo os cientistas, grande parte da carga na saúde é provocada por um grupo relativamente pequeno de doenças. Os pesquisadores examinaram mais de 300 enfermidades, lesões e fatores de risco, e descobriram que apenas 50 causas diferentes eram responsáveis por 78% do total de doenças – 18 delas respondiam por mais da metade.

Os problemas isquêmicos do coração, como infarto, e o acidente vascular cerebral (AVC) foram as duas maiores causas de mortes no mundo entre 1990 e 2010. Casos de diabetes, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica também subiram, enquanto os de diarreia, tuberculose e infecções respiratórias nas vias aéreas inferiores (traqueia, brônquios e bronquíolos) caíram.

Entre as doenças que provocam mortes prematuras e incapacidade, houve outra mudança: a encefalopatia neonatal – doença cerebral fatal em recém-nascidos – e a desnutrição infantil deixaram de estar entre as dez principais causas de óbitos entre 1990 e 2010, e foram substituídas por lesões decorrentes de acidentes de trânsito e na coluna lombar.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/