sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SUA GESTAÇÃO - saudavél e segura




Depois de confirmada a gravidez, existe a necessidade de fazer alguns exames para se ter uma gravidez tranqüila e segura. Primeiro deve-se procurar um médico de confiança para começar a fazer o pré-natal.

O Pré- natal
é fundamental para acompanhar o bem estar da mãe e do bebê e pode rastrear possíveis problema gestacionais, e previne alterações que, se não tratadas, têm graves consequencias, desde uma infecção urinária a uma elevação arterial!

O bom médico, de cara, deve pedir esses exames:

*Hemograma Completo

*Fator Rh

*Hepatite B

*HIV

*Toxoplasmose

*Sífilis

*Glicemia

*Rubéola

*Citomegalovírus

*Fezes

*Urina

Se você for no médico e ele deixar de pedir algum exame, pergunte o porque de não pedir tal exame!

Acompanhar o desenvolvimento do bebê durante os nove longos meses de gestação é maravilhoso. Nenhuma invenção do ser humano, por mais completa e evoluída que seja, chega aos pés da magia que é o encontro de duas células num ambiente propício a formar um novo ser completinho, pronto para chorar e mamar...

Os médicos obstetras consideram a primeira semana da gestação aquela que inicia o ciclo menstrual que resulta na gravidez, ou seja, o primeiro dia da última menstruação.

A fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide que formará o embrião) ocorre somente no fim da segunda semana do ciclo, na maioria das vezes.

A implantação (quando embrião "gruda" no útero) ocorre no fim da terceira semana, quando pode ocorrer uma pequena perda sanguínea que não prejudica a gravidez.

Na quarta semana inicia-se a formação propriamente dita do embrião.

calcule a DPP (data provável do parto): Os especialistas dizem que a concepção ocorre em torno do 14º dia de um ciclo normal de 28 dias. Considerando-se que a gestação normal dura 280 dias, você pode ter uma idéia aproximada da data do seu parto se você subtrai 3 meses da data do seu último ciclo menstrual e então somar 7 dias.

Parto normal:

1 A recuperação é rápida
2 Não há dor pós-parto
3 A rápida recuperação deixa a mãe mais tranqüila, o que favorece a lactação
4 A alta é mais rápida, o que possibilita à mãe retomar seus afazeres prontamente
5 A cada parto normal, o trabalho de parto é mais fácil do que no anterior
6 Se a mulher vir a sofrer de mioma (patologia comum do útero), na eventual necessidade de uma operação, esta será mais fácil
7 O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual

Parto cesário:


1 A recuperação é lenta
2 Há dor pós-parto
3 A recuperação lenta atrasa um pouco a lactação
4 A alta demora mais, o que causa atrasos na retomada de suas atividades
5 A cada cesariana, o trabalho de parto é mais complicado do que no anterior
6 A operação do mioma, neste caso, se complica devido às aderências e às cirurgias anteriores
7 Qualquer operação cirúrgica pode trazer complicações à saúde, o que pode prejudicar a disposição sexual

PARTOS
- Pré-termo - menor que 37 semanas (considerado Alto Risco)
- Parto Normal - 9 meses ou 40 semanas (varia entre 37 a 42)
- Parto Pós-termo - maior que 42 semanas (considerado Alto Risco)

RN (recém nascido)- saudável é de maior ou igual a 2.500kg
obs: no inicio de vida o RN perde 10% do peso, mas recupera novamente.

DST & AIDS - prevenir é essencial na relação




DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS:

Aids:
Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida, causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV, transmitido principalmente por relações sexuais e transfusões de sangue contaminado. Ataca o sistema imunológico do portador e pode levar a morte.

Herpes:
Pequenas bolhas que aparecem nos órgãos sexuais, que ao se romperem causam feridas. Causada por vírus.

Sífilis:
De duas a quatro semanas após a contaminação, aparece nos órgãos sexuais uma ferida dura, sem dor, conhecida como cancro duro, e ínguas na virilha (fase primária). Elas desaparecem e depois de algum tempo surgem feridas nas mãos e nos pés. (fase secundária). Na fase terciária, ocorre lesões em vários tecidos como ossos, pele, coração, artérias e tecido nervoso. Causada pela bactéria Treponema palidum.

Gonorréia:
Causada pela bactéria Gonococo. Causa corrimento amarelado, vontade freqüente de urinar, que pode ser acompanhada de dor.

Cancro mole: causado por bactérias. São pequenas feridas dolorosas com pus que surgem nos órgãos externos e também no colo do útero.

Papilomatose (Papiloma vírus Humano-HPV)
: Surgimento de Verrugas genitais, câncer do colo do útero e vulva, e raramente câncer do ânus. A transmissão se dá por contato sexual íntimo; objetos contaminados, banheiro, etc.

Candidiase: Causada por fungo Cândida albicans. Causa coceira intensa e ardência ao urinar. Não é transmitida apenas por relações sexuais.

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Pílulas anticoncepcionais
: Contém hormônios que evitam a produção de óvulos.

DIU (dispositivo intra uterino): é composto por um objeto de plástico parecido com uma flecha. Ele possui um fio de cobre enrolado na parte inferior. Evita a gravidez de duas formas, o cobre tem função espermicida; e o DIU impede que o embrião se implante na camada do útero. Isto para alguns é considerado abortivo.

Abstinência: Não ter relação sexual.

Coito interrompido
: Retirar o pênis antes da ejaculação, é um método pouco seguro.

Cremes espermicidas:
Substâncias aplicadas na vagina que matam o espermatozóides, são pouco eficientes e geralmente são associados ao diafragma.

Diafragma:
Tem a forma de um chapeuzinho, feito de borracha fina e macia, que é colocado no fundo da vagina, cobrindo todo o colo do útero, impedindo assim a passagem dos espermatozóides.

Tabelinha: Evita ter relação sexual no dia da ovulação.

Camisinha (Masculina e feminina):
Impede que o esperma seja depositado dentro do corpo feminino. Único método que também protege contra as DST’s.

Vasectomia: Corte do vaso deferente e o amarro de suas pontas. Pode ser reversível (amarras) ou irreversível (corte).

Laqueadura Tubária: Corta-se as pontas das tubas uterinas impedindo que os espermatozóides entrem em contato com o óvulo. Pode ser reversível (amarras) ou irreversível (corte).

SISTEMA GENITURINÁRIO





O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.

Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.

Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo.

Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.

Na mulher, o sistema reprodutor possui a forma de uma pêra, sendo o conjunto dos órgãos genitais internos formado pelo ovário, tuba uterina, o útero e a vagina, e o dos órgãos genitais externos formado pelos lábios maior e menor, o monte púbico, o vestíbulo da vagina, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. .
Os órgãos genitais do homem compreendem os testículos e os epidídimos (situados no escroto), os ductos deferentes, as vesículas seminais, os ductos ejaculatórios, a próstata, as glândulas bulbouretrais e pênis. Todos esses órgãos são pares, com exceção da próstata, do escroto e do pênis, que são únicos.

ALGUNS SINTOMAS do SISTEMA:
Aparelho Geniturinário: nictúria, polaciúria, incontinência, ardência miccional, hematúria, colúria, eliminação de cálculos, dor no flanco, lesões genitais, infertilidade, história de DST: no homem impotência, massas na bolsa escrotal, diminuição da força no jato urinário; na mulher: pruido vaginal, corrimento, dispareunia, anticoncpção, menorragia, metrorragia, amenorréia, gestações e abortamentos, menarca e menopausa.

MEDICAÇÕES E SUA FUNÇÃO NO ORGÂNISMO

-Diuréticos - aumentam o filtrado glomerular, aumentando o volume urináro.
-Antissépticos urinários - medicamentos que provovem uma desinfecção do trato urinário, inibindo ou reduzindo microorganismos.
-Ocitócitos - promovem a contração uterina.

ABREVIATURAS DO SISTEMA
AEM - auto exame de mama
CIS - cacinoma In Situ
CEC - curetagem endocervical
CVD - cateter vesical demora
CVA - cateter vesical de alivio
CAPD - diálise peritonial ambulatorial contínua
CCPD - diálise peritonial cíclica contínua
CAVHD - hemodiálise arteriovenosa contínua
CVVHD - hemodialise venovenosa contínua
CAVH - hemofiltração arteriovenosa contínua
CVVH - hemofiltração venovenosa contínua
CMP - cervicite mucopurulenta
DST - doença sexualmente transmissível
DIU - dispositivo intra-uterino
FIV - fertilização In Vitro
FAV - fístula artério venosa
HPB - hiperplasia prostática benigma
HPV - papilomavírus humano
HGSIL - lesão intraeptelial escamosa de alto grau
IRC - insuficiência renal crônica
IRA - insuficiência renal aguda
ITU - infecção do trato urinário
LGSIL - lesão intraeptelial escamosa de baixo grau
RTU - ressecção transuretral
RTUP - ressecção transuretral de próstata
SVD - sonda vesical de demora
SVA - sonda vesical de alivio
SPM - síndrome pré-menstrual
TRH - terapia de reposição hormonal
TPM - tensão pré-menstrual

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sistema Digetivo




O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável para obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.

O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.

A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleo.

* Intestino delgado
o Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando em quilo. Possuí as glândulas de Brunner que secretam muco nas paredes do intestino delgado.

o Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.

o Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.

* Intestino grosso: Dividido em quatro partes: ceco (cecumico ou cecum), cólon, apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto.

o Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
o Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular.

o Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
o Sigmoide: O sigmóide ou porção pélvica, é a seção do intestino grosso que liga a porção transversal do mesmo ao reto. Recebe o nome sigmóide pela sua aparência que lembra a letra "S" do alfabeto grego (sigma). O nome porção pélvica refere-se à região em que se encontra.

É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristálticos fazem maior pressão no bolo alimentar a fim de solidificá-lo e transformá-lo em fezes.
o Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente três pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.
* Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso

Glândulas acessórias

Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:

* Glândulas salivares
* Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
* Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
* Pâncreas
* Fígado



DESIGNAÇÃO

são 9 regiões onde é utilizado para estudos anatômicos
- hipocôndrio direito
- epigástrio
- hipocondrio esquerdo
- região lombar lateral
- região lombar esquerdo
- região umbilical
- região inguinal (ilíaca)
- hipogastrica (região pubica)
- região inguinal (ilíaca)

e 4 quadrantes onde é utilizado para localizar sítios de cor, tumor ou anormalidade
- quadrante superior direito
- quadrante inferior direito
- quadrante superior esquerdo
- quadrante inferior esquerdo

SINTOMAS AGRUPADOS DO SISTEMA
Aparelho Digestivo : apetite, dor abdominal, distensão abdominal, uso crônico de laxantes, vômitos, hematêmese, náuseas, pirose, habálito intestinal normal e alterações, enterorragia, melena, fezes em fita, acolia.

ABREVIATURAS
ATM - articulação temporomandibular
CA - circunferência abdominal
CNG - catetr nasogástrico
CNE - cateter nasoentérico
DTM - distúrbio temporomandibular
EDA - endoscopia digestiva alta
EED - esôfago estômago endoscopia
FMI - fixação mandibular interna
HDA - hemorragia digestiva alta
HDB - hemorragia digestiva baixa
NPT - nutrição parenteral total
RHA - ruído hidro-aéreo
SNG - sonda nasogástrica
SNO - sonda orogástrica
SNE - sonda nasoentérico
SND - serviço de nutrição e dietética
TGI - trato gastro intestinal
GI - gastrintestinal

Coração - Sistema Cardíaco e Circulatório





O coração humano é o órgão responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo, que é feito em aproximadamente 45 segundos em repouso. Bate cerca de 100 000 vezes por dia, bombeando aproximadamente 7 500 L de sangue.[1]

Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.

O coração é o órgão central da circulação, localizado na caixa torácica, levemente inclinado para esquerda e para baixo (mediastino médio), sendo constituído por uma massa contráctil, o miocárdio, revestido interiormente por uma membrana fina, o endocárdio, é envolvido por um saco fibro-seroso, o pericárdio. O coração é constituído por duas porções: a metade direita ou coração direito, onde circula o sangue venoso e a metade esquerda, onde circula sangue arterial. Cada uma destas metades do coração é constituída por duas cavidades, uma superior - a aurícula - e uma inferior - o ventrículo. Estas cavidades comunicam entre si pelos orifícios auriculo-ventriculares. As duas aurículas encontram-se separadas pelo septo interauricular e os dois ventrículos pelo septo interventricular. Na cavidade atrioventricular esquerda encontra-se a valva mitral, e no orifício atrioventricular direito a valva tricúspide (são valvas que se abrem em direção ao ventrículo e se fecham para evitar o refluxo do sangue). A circulação sanguínea é assegurada pelo batimento cardíaco, ou seja, o batimento do coração, que lança o sangue nas artérias.

As bulhas cardíacas são vibrações de curta duração, que ocorrem a determinados intervalos do ciclo cardíaco, produzidas pelo impacto da corrente sangüínea nas diversas estruturas cardíacas e dos grandes vasos. Normalmente ocorrem 4 ruídos mas apenas 2 são normalmente audíveis.

áreas de ausculta:

1) Tricuspídea= na parte baixa do esterno, junto à linha paraesternal esquerda;

2) Mitral ou da ponta= no local onde se identifica, pela palpação, o choque da ponta;

3) Aórtica= no segundo espaço intercostal direito, junto ao esterno;

4) Pulmonar= no segundo espaço intercostal esquerdo, na margem esternal;

5) Aórtica acessória= no terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno;

# outras áreas para ausculta: a margem direita do esterno, o epigástrio, a região axilar, a região cervical.

SINTOMAS AGRUPADOS NO SISTEMA

- sistema circulatório : dor torácica, hipertensão arterial, palpitações, dispnéia aos esforços, dispnéia paroxística noturna, ortopnéia, história de infarto do miocárdio ou febre reumática, sopro, claudicação intermitente, edema de extremidades, varizes, tromboflebite, alterações tróficas.

MEDICAMENTOS E SUA FUNÇÃO NO ORGÂNISMO
- Cardiotônicos - usado para aumentar a força contrátil do coração
- Antiarrítmicos - usado para controlar a arritmia cardíaca.
- Anti-hipertensivos - usado para controlar a pressão arterial aumentada.
- Vasodilatadores - promovem aumento do calibre do vaso melhorando a irrigação de sangue aos tecidos.
- Antianginosos - melhoram a circulação coronariana diminuindo e controlando a angina.

ABREVIATURAS
AV - átrio ventricular
BPM - batimentos cardíacos por minuto
DC - débito cardíaco
ECA - enzima conversora de angiotencina
FC - frequencia Cardíaca
HAS - hipertensão arterial sistêmica
IC - insuficiência cardíaca
ICO - insuficiência cardíaca obstrutiva
ICC - insuficiência cardíaca congestiva
IM - infarto do miocárdio
IAM - infarto agudo do miocárdio
PA - pressão arterial
PAM - pressão arterial média
PVC - pressão venosa central
P - pulso
RCP - ressuscitação cárdio pulmonar
RM - revascularização do miocárdio
TVP - trombose venosa profunda.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tabagismo - Fumar é Prejudicial a Saúde





INCA - Instituto Nacional de Câncer

É o órgão do Ministério da Saúde responsável por coordenar e executar o Programa de Controle do Tabagismo no Brasil. No site do instituto, é possível obter diversos dados sobre o programa, além de também estarem disponíveis informações sobre tabagismo passivo, orientações sobre como parar de fumar e perguntas freqüentes sobre o uso do tabaco, entre outras.

CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO CIGARRO NO ORGANISMO
De 8 em 8 segundos morre uma pessoa devido ao tabagismo. As pesquisas indicam que as pessoas que começam a fumar na adolescência (como ocorre em mais de 70% dos casos) e continuam fumando por duas décadas ou mais morrem 20 a 25 anos mais cedo do que aquelas que nunca acenderam um cigarro. Não é somente o câncer de pulmão ou uma doença do coração que causa graves problemas de saúde e morte. Aqui estão
alguns dos efeitos menos divulgados do uso do fumo – da cabeça aos pés.

1. Perda de cabelo - O fumo debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a doenças como o lupus eritematoso, que provoca perde de cabelo, ulcerações da boca e exantemas no rosto, couro cabeludo e nas mãos.
2. Cataratas - Acredita-se que o fumo causa ou agrava várias afecções dos olhos. Os fumantes acusam uma incidência 40% maior de catarata, uma perda de transparência do cristalino que bloqueia a luz e pode levar à cegueira. O fumo causa cataratas de duas maneiras: irritando os olhos e liberando nos pulmões agentes químicos que depois chegam aos olhos, levados pela corrente sangüínea. O tabagismo está
relacionado também com a degeneração macular dos idosos, uma doença incurável dos olhos causada pela deterioração da parte central da retina, denominada mácula. A mácula é responsável pela focalização central da visão e controla a
nossa capacidade de ler, dirigir automóvel, reconhecer rostos ou cores e ver detalhes dos objetos.
3. Formação de rugas - O fumo envelhece a pele prematuramente, removendo, proteínas que lhe dão elasticidade, privando-a de vitamina A e restringindo a circulação do sangue. A pele do fumante é seca, áspera e enrugada, especialment e ao redor dos lábios e dos olhos.
4. Perda de audição - Como o uso do fumo cria placas nas paredes dos vasos sangüíneos, reduzindo o fluxo de sangue para o interior do ouvido, o fumante pode perder a audição mais cedo do que os não fumant es e é mais suscet ível à perda de audição causada por infecções dos pavilhões auriculares ou ruído forte. O fumante tem também três vezes mais probabilidade do que os não fumantes de contrair infecções do labirinto que podem levar a outras complicações, tais como meningite
e paralisia facial.
5. Câncer da pele - O uso do fumo, embora não cause melanoma (forma por vezes letal de câncer cutâneo), aumenta as probabilidades de morte por essa causa. Os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de cont rair câncer das células escamosas cutâneas – um câncer que provoca na pele o aparecimento de escamas e erupções avermelhadas.
6. Deterioração dos dentes - O fumo interfere na química da boca, criando excesso de tártaro, amarelando os dentes e contribuindo para a sua deterioração. Os fumantes têm probabilidade uma vez e meia maior de perder os dentes.
7. Enfisema - Além do câncer pulmonar, o uso do fumo causa enfisema, uma dilatação e ruptura dos alvéolos pulmonares que reduz a capacidade dos pulmões de receber oxigênio e expelir dióxido de carbono. Em casos extremos, uma traqueotomia permite ao paciente respirar. Faz-se uma abertura na traquéia e um ventilador força a entrada de ar no pulmão. A bronquite crônica cria uma acumulação de muco purulento, resultando em tosse com dores e dificuldade de respirar.
8. Osteoporose - O monóxido de carbono, o principal gás venenoso liberado como escape dos automóveis e a fumaça do tabaco, aglutinam-se mais rapidamente com o sangue do que o oxigênio, reduzindo em até 15% a capacidade do sangue do fumante inveterado de transportar oxigênio. Devido a isso, os ossos do fumante perdem densidade, fraturam-se mais facilmente e levam até 80% mais tempo para se recuperar. Os fumantes podem ser também mais suscetíveis a problemas da coluna vertebral: um estudo mostra que os operários que fumam têm cinco vezes mais probabilidades de sofrer dores lombares após um ferimento.
9. Doenças cardíacas - Uma a cada três mortes no mundo deve-se a causas cardiovasculares. O uso do fumo figura entre os principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares. Essas afecções matam mais de 1 milhão de pessoas por ano nos países em desenvolvimento. As doenças cardiovasculares relacionadas com o tabagismo matam mais de 600.000 pessoas por anos nos países desenvolvidos. Fumar acelera os batimentos cardíacos, eleva a pressão sangüínea e aumenta o risco de hipertensão e obstrução das artérias, vindo, com o tempo, a causar ataques cardíacos e derrame cerebral.
10. Úlcera gástrica - Fumar reduz a resist ência às bact érias que causam úlcera
gástrica. Além disso, compromete a capacidade do estômago de neutralizar ácidos após uma refeição, deixando o ácido atacar o revestimento estomacal. As úlceras dos fumantes são mais difíceis de tratar e têm mais probabilidade de ocorrer.
11. Descoloração dos dedos - O alcatrão contido na fumaça do tabaco acumula-se nos
dedos e nas unhas, deixando-as manchadas com um marrom amarelado.
12. Câncer uterino e abortamento - Além de aument ar o risco de câncer cervical e uterino, o fumo cria problemas de fecundidade para mulheres, bem como complicações durante a gravidez e no parto. Fumar durante a gravidez aumenta o risco de bebês com peso baixo e de futuras conseqüências nocivas para a saúde. O abortamento é duas a três vezes mais comum em fumantes, o mesmo ocorrendo com as perdas fetais devidas à privação de oxigênio e as anormalidades da placenta induzidas pelo monóxido de
carbono e pela nicotina. A síndrome de morte súbita do lactente também está associada com o uso do fumo. Ademais, fumar pode reduzir os níveis de estrogênio, causando menopausa prematura.
13. Deformação dos espermatozóides - Fumar pode deformar os espermatozóides e danificar o seu DNA, fato que poderia causar abortamento ou defeitos congênitos. Alguns estudos mostraram que os homens que fumam têm maior risco de gerar filhos sujeitos a contrair câncer. Fumar diminui t ambém a cont agem de espermat ozóides e reduz o fluxo de sangue para o pênis, o que pode causar impotência. A infertilidade é mais comum entre os fumantes.
14. Psoríase - O fumante tem duas a três vezes mais probabilidade de contrair psoríase, uma afecção inflamatória cutânea não contagiosa que causa o aparecimento de pálpulas avermelhadas com secreção pruriente em todo o corpo.
15. Doença de Buerger - A doença de Buerger, também chamada tromboangeíte obliterante, é uma inflamação das artérias, das veias e dos nervos das pernas, principalmente, causando restrição do fluxo sangüíneo. Não tratada, a doença de Buerger pode resultarem gangrena (necrose de tecidos do corpo) e amputação das
áreas comprometidas.
16. Câncer - Já foi demonstrado que mais de 40 elementos contidos no tabaco causam câncer. O fumante tem de 16 a 22 vezes mais probabilidades de contrair câncer pulmonar que os não fumantes. Segundo diversos estudos, quanto mais tempo uma pessoa fuma, maior o risco de contrair diversas outras formas de câncer, inclusive cânceres do nariz (duas vezes); da língua; da boca, das glândulas salivares e da faringe (6 a 27 vezes); do esôfago (8 a 10 vezes); da laringe (10 a 18 vezes); do estômago (2 a 3 vezes); dos rins (5 vezes); da bexiga (3 vexes); do pênis (2 a 3 vezes); do pâncreas (2 a 5 vezes); do cólon e do reto (3 vezes); e do ânus (5 a 6 vezes). Alguns estudos mostraram também uma ligação entre tabagismo e câncer de mama.

ATENÇÃO PARE DE FUMAR - DISQUE SAÚDE - 0800 61 1997

Tórax - Sistema Pulmonar (Respiratório)




Os órgãos do sistema respiratório, além de dois pulmões, são: fossas nasais, boca, faringe (nasofaringe), laringe, traquéia, brônquios (e suas subdivisões), bronquíolos (e suas subdivisões), e os alvéolos pulmonares reunidos em sacos alveolares.

A função principal do sistema respiratório é basicamente garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. O processo de troca gasosa no pulmão, dióxido de carbono por oxigênio, é conhecido como hematose pulmonar. Mas também ajuda a regular a temperatura corpórea, o pH do sangue e liberar água.

A inspiração e a expiração são processos passivos do pulmão já que ele não se movimenta, isso fica a cargo do diafragma, dos músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica, que garante a conseqüente expansão do pulmão graças à coesão entre a pleura parietal (fixa na caixa torácica) e a pleura visceral (fixa no pulmão).

O ar inspirado, rico em oxigênio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido, aquecido e levado aos pulmões. No íntimo pulmonar o oxigênio do ar inspirado entra na circulação sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado nos alvéolos para que seja eliminado com o ar expirado. O ar expirado é pobre em oxigênio, rico em dióxido de carbono e segue caminho oposto pelo trato respiratório.

A respiração, ou melhor dizendo, a ventilação pulmonar, é um processo "semi-automático", que permite a intervenção do sistema nervoso central, mas normalmente é controlada pelo bulbo (que controla a amplitude e frequência da respiração), o diafragma é controlado pelo nervo frênico. O bulbo é sensível às variações de pH do sangue. Ao faltar oxigênio na corrente sanguínea, ocorre um aumento da concentração do ion bicarbonato (HCO3, forma na qual ocorre a maior parte do transporte de gás carbônico no sangue) de caráter ácido, acarretando uma redução do pH e a consequente resposta do bulbo a esta variação, que consiste em aumentar a frequência respiratória.

São assim denominadas as estruturas responsáveis pelo transporte do ar aos pulmões no organismo humano. Essas estruturas são anatomicamente separadas em:

* Fossas nasais (nasofaringe)
* Faringe
* Laringe
* Traquéia
* Brônquios, subdivididos em:
o Brônquios principais
o Brônquios lobares
o Brônquios segmentares
* Bronquíolos (respiratórios e terminais)
* Alvéolos

O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas nasais até os brônquios. Esse epitélio é responsável pela filtração, aquecimento, e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica vascularização do tecido, principalmente nas fossas nasais.

A laringe tem importante função ao impedir a entrada de alimento nas vias aéreas inferiores e garantir a fonação. No homem, é formada por nove peças de cartilagem: a cartilagem tireóide, localizada anteriormente e em forma de duas placas formando um diedro, esta é a cartilagem da laringe que forma a proeminência laríngea ou pomo-de-adão; inferiormente instala-se a cartilagem cricóide, que possui um formato de anel e conecta-se com a extremidade superior da traquéia; posteriores à cartilagem tireóide está o par de cartilagens aritenóides, que são presas à região supero-posterior da cartilagem cricóide; fixas sobre cada cartilagem aritenóide encontra-se uma cartilagem corniculada; anteriores às cartilagens aritenóides e posteriores à cartilagem tireóide encontram-se as duas cartilagens cuneiformes; e por cima da estrutura da laringe se encontra a cartilagem epiglótica, mobilizável pelos músculos da laringe para fechar a epiglote durante a deglutição. Todas essas cartilagens são unidas por tecido fibroso e músculos. As pregas vocais (cordas vocais) são duas pregas músculo-membranosas presentes na parede posterior da cartilagem tireóide, que aumentam ou reduzem a luz da rima da glote (abertura entre as pregas vocais) produzindo sons durante a passagem de ar.

A traquéia é formada por anéis incompletos de cartilagem em forma de "C", feixes musculares lisos, uma capa interna de epitélio respiratório, e mais externamente de tecido conjuntivo que envolve todas essas estruturas. Inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que penetram no pulmão pelo hilo do pulmão.

Os brônquios, à medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até virarem bronquíolos terminais.

SINTOMAS AGRUPADOS AO SISTEMA

- Mamas : nódulos, secreção, dor, relação dos sintomas com o ciclo menstrual, auto-exame, história familiar de mastopatia.
- Aparelho Respiratório : dor torácica, tosse, dispnéia, expectoração, hemoptise, sibilância (chiado)

MEDICAMENTOS E SUA FUNÇÃO NO ORGANISMO
- Calmantes de Tosse : acalmam a tosse improdutiva, sem secreção.
- Mucolíticos : diminuem a aderência de secreções na árvore brônquica.
- Expectorantes : favorem a tosse produtiva.
- Broncodilatadores : dilatam os brônquios, facilitando a saída de secreções.

ABREVIATURAS DO SISTEMA
BCP - broncopneumonia
CO2 - dióxido de carbono
CI - capacidade inspiratótia
CV - capacidade vital
CPT - capacidade pulmonar total
CRF - capacidade residual funcional
DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica
EOT - entubação orotraqueal
EAP - edema agudo de pulmão
IVAS - infecção das vias aéreas superiores
MV - mumúrio vesicular
O2 - oxigênio
PEEP - pressão témino expiratória positiva
PCO2 - pressão parcial de dióxido de carbono
PO2 - pressão parcial de oxigênio
PAO2 - pressão parcial de oxigênio alveolar
PACO2 - pressão parcial de dióxido de carbono alveolar
PaO2 - pressão parcial de oxigênio arterial
PVCO2 - pressão parcial de dióxido de carbono venoso
RA - ruído adventício
RPM - respiração por minuto
SARA - síndrome da angústia respiratótia aguda
TB - tuberculose, pode ser pulmonar ou extra-pulmonar
VAS - vias aéreas superiores
VC - volume Corrente
VRI - volume inspiratótio de reserva
VRE - volume expiratótio de reserva
VR - volume residual

Cabeça e Pescoço




A cabeça humana é, no seu topo, enformada pelo crânio (composto por vários ossos encaixados), que protege o encéfalo. O encéfalo está ainda protegido de lesões exteriores pelas meninges e pelo líquido cefalorraquidiano (também chamado cefalorraquídeo ou cefalorraquídio). Os órgãos sensoriais já referidos, inseridos em cavidades formadas pela própria estrutura óssea cefálica ligam-se, a partir de nervos, ao cérebro (uma das partes do encéfalo) que traduz os dados por eles recebidos nas nossas sensações e percepções, registando-as na memória.

A parte anterior da cabeça é a face. A parte posterior apelida-se de nuca. É possivel rodar ou inclinar a cabeça graças a duas vértebras no cimo da coluna vertebral. A cabeça mantém-se direita graças à acção dos músculos e ossos que compõem o pescoço.

A cabeça óssea é constituída pelos ossos do crânio e pelos ossos da face.

O crânio é uma caixa óssea constituída por uma parte superior, a abóbada craniana, e uma parte inferior, a base do crânio. A face é constituída por uma maciço ósseo, situado adiante da base do crânio e limitando com este várias cavidades onde se encontra a maior parte dos órgãos dos sentidos.

O crânio é constituído por 8 ossos, sendo que dois são pares e quatro são ímpares.

* Parietal (2)
* Temporal (2)
* Frontal
* Occipital
* Esfenóide
* Etmóide

A face é constituída por 14 ossos, sendo que seis são pares e dois são ímpares.

* Maxila (2)
* Zigomático (2)
* Lacrimal (2)
* Nasal (2)
* Corneto inferior (2)
* Palatino (2)
* Vómer (o vómer é o osso que separa as duas narinas)
* Mandíbula

O pescoço é a parte do corpo dos vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas sete vértebras cervicais que articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção inferior (ou posterior) da coluna vertebral e é suportado por vários músculos que dão à cabeça os seus movimentos.

No seu interior encontram-se a laringe e a traquéia e, por trás dessas, a parte superior do esófago; na parte frontal, estas estruturas e, ainda, a glândula tiróide são protegidas, de cima para baixo, pelo osso hióide, a cartilagem tiróide - que, no homem, recebe vulgarmente o nome de “maçã de Adão” - e a cartilagem cricóide. Lateralmente, por baixo da pele, notam-se os músculos esterno-mastóides (esternocleidomastoideu), os dois ramos da artéria carótida e da veia jugular e a glândula submandibular, por baixo da mandíbula.

Apesar destas proteções, o pescoço é um dos pontos fracos dos vertebrados, uma vez que, seccionando-o, o animal perde a vida, não só pela perda de grande quantidade de sangue, como principalmente por deixar de haver comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. O enforcamento é outra forma de terminar a vida de um animal, por sufocamento; esta ação também pode ser realizada voluntariamente, como uma forma de suicídio.

APARÊNCIA FÍSICA
- Idade : verificar se a pessoa aparenta ter a idade declarada;
- Sexo : ver se o desenvolvimento sexual é apropriado para o gênero e idade;
- Expressão Facial : a pessoa sustenta o contato visual, as expressões são apropriadas para a situação;
- Fala : articula as palavras de forma clara e inteligível
- Pupilas : Pupilas contraídas podem indicar vício de drogas ou doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, quando dilatadas podem significar estado de relaxamento e inconsciência.Essa dilatação pode ser devida a ataques cardíacos ou envenenamento por drogas ou álcool.As pupilas quando desiguais (anisocoria) denunciam traumatismos cranianos.
- Coloração da Pele : A pele pálida ou acinzentada indica circulação insuficiente, a pele azulada ou arroxeada significa queda da oxigenação no sangue, podendo ocorrer nas paradas cardio respiratórias, já a pele avermelhada pode indicar inicio de envenenamento por monóxido de carbono ou traumatismo craniano.

TRANSTORNOS DA FALA
- Disfonia : distúrbio na voz = dificuldade ou desconforto ao falar, com tonalidade ou volume anormal, por doença laríngea. A voz soa rouca ou sussurrada, mas a articulação e a linguagem permanecem íntegras;
- Disatria : distúrbio na articulação das palavras;
- Afasia : a fala espontânea esta ausente ou reduzida

SINTOMAS AGRUPADOS AO SISTEMA
- Cabeça : tontura, cefaléia, dor facial
- Aparelho Ocular : alteração da visão, prurido, secreção, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia, diplopia, dor ocular, catarata, glaucoma
- Aparelho Auditivo : deficiência auditiva, vertigem, dor, secreção, zumbido, sensação de pressão
- Nariz e Seios Paranasais : epistaxe, secreção, prurido, crises de espirro, história de pólipo (carne esponjosa)
- Boca e Orofaringe : mucosa hipocorada ou desidratada, lesões da mucosa, alterações nos dentes, odor caracteristico, estomatorragia, gota pós-nasal
- Pescoço : disfonia, protuberâncias, dor ao movimentar, disfagia, odinofagia, doença de tireóide

Cérebro - Sistema Nervoso





O sistema sensorial que monitora e coordena a atividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano (ou outro animal) é vulgarmente tratado de sistema nervoso. Os neurônios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema sensorial de um ser humano são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.

O neurônio é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso na qual está localizada no cérebro. Há cerca de 86 bilhões (até 20 de fevereiro de 2009 se especulava que havia 100 bilhões) de neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio é constituído pelas seguintes partes: corpo celular (onde se encontra o núcleo celular), dendritos, axônio e telodendritos.

Em anatomia, chama-se sistema nervoso central (S.N.C.), ou neuroeixo, ao conjunto do encéfalo e da medula espinhal dos vertebrados. Forma, junto com o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso, e tem um papel fundamental no controle do corpo.

O sistema nervoso central tem origem embrionária na placa neural, que por sua vez é uma parte especializada da ectoderme. Durante o desenvolvimento embrionário (embriologia do sistema nervoso), a placa neural se dobra e forma o tubo neural. Cada região desse tubo dá origem a diferentes partes do sistema nervoso central. Os primeiros dois terços do tubo, até o quarto par de somitos, formarão posteriormente o encéfalo, enquanto o ultimo terço irá formar a medula espinal. A cavidade interna desse tubo dá origem ao sistema ventricular encefálico e ao canal central da medula espinhal.

Deste modo, o tubo neural diferencia-se numa parte mais caudal ou inferior, que dará origem à medula espinhal, e numa parte mais cranial ou superior. Esta parte mais superior sofre contorções e alargamentos, formando uma vesícula primitiva. É a partir desta vesícula primitiva que se diferenciam as três vesículas cerebrais:

* Prosencéfalo - anteriormente; dá origem ao Telencéfalo (que, por sua vez, está na origem dos hemisférios cerebrais) e ao Diencéfalo (que dá origem ao tálamo e ao hipotálamo).
* Mesencéfalo - medianamente; origina os pedúnculos cerebrais e a lâmina quadrigémea.
* Rombencéfalo - posteriormente; origina o Metencéfalo (que, por sua vez, origina a Protuberância e o Cerebelo) e o Mielencéfalo (que origina o Bolbo Raquidiano).

A medula constitui-se, assim, como a parte inferior do S.N.C., localizada fora da cavidade craniana. É no intestino (SNC) Que chegam as Informações relacionadas aos sentidos (audição, visão,olfato,paladar e tato) e é dele que partem ordens destinadas aos músculos e glândulas.

É visível que o sistema nervoso central é constituído pelo Encéfalo e pela medula espinhal.

O encéfalo está dentro do crânio. Esse órgão é composto pelo cérebro, bulbo e cerebelo.

A medula espinhal é o prolongamento do bulbo que passa por dentro da coluna vertebral. É a partir da medula espinhal que ramificam-se os nervos.

NIVEIS DE CONSCIÊNCIA
- Alerta : acordado ou facilmente estimulável, orientado em tempo e espaço;
- Letárgico ou Sonolento : não está totalmente alerta, cai no sono quando não estimulado, tem pensamento lento, desatento e confuso;
- Obnubilado : dorme a maior parte do tempo, acorda com dificulade, age como se estivesse confuso ao ser acordado;
- Estupor ou Semi-Coma : inconsciente, responde somente com sacudidelas presistentes ou vigorosas ou ao estímulo álgico, tem resposta motora apropriada;
- Coma : completamente inconsciente, sem resposta a estímulos álgicos ou qualquer estímulo externo ou interno;
- Estado Confusional : diminuição da cognição, redução da vigilância, desatenção, discurso incoerente, dificuldades na memória recente, frequentemente agitado e com alucinações visuais, desorientado;

SINTOMAS AGRUPADOS NO SISTEMA:
- paralisias, parestesias, síncope, história de transtornos circulatórios encefálicos, movimentos involuntários, amnésias, disfasia, alteração de marcha, funções do ego;

ALGUNS MEDICAMENTOS E FUNÇOES NO ORGANISMO - referente ao sistema.
- Analgésicos : medicamentos utilizados para diminuir ou eliminar a dor, podem provocar a diminuição da temperatura, podem ser narcóticos (atuam em dores profundas) e não-narcóticos (atuam em dores superficiais).
- Antiinflamatórios : reduzem o processo inflamatótio.
- Sedativos : moderam atividade orgânica, excitação, acalmando o paciente.
- Hipnóticos : induzem a diminuição de exitação e agressividade.
- Ansiolíticos : induzem a diminuição de ansieade e tensão emocional.
- Antidepressivos : diminuem ao processo de depressão.

ABREVIATURAS NEUROLÓGICO:
AVC - acidente vascular cerebral
AVE - acidente vascular encefálico
AVCI - acidente vascular cerebral isquêmico
AVEI - acidente vascular encefálico isquêmico
AVCH - acidente vascular cerebral hemorrágico
AVEH - acidente vascular encefálico hemorrágico
CIT - crise isquêmica transitória
DVE - derivação ventricular externa
DVP - derivação ventricular peritoneal
DH - doença de Huntington (doença hereditária e progressiva do SNC).
DCJ - doença de Creutzfeldt-Jakob (doença do SNC, transmissível, progressiva e fatal)
DAF - doença de Alzheimer familial
EEG - eletroencefalograma
EMG - eletromiografia
EEB - encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca)
EAL - esclerose amiotrófica lateral
EM - esclerose múltipla
LCR - líquido cefalorraquidiano
LCE - líquido cérebro espinhal
LRM - lesão raquimedular
NDC - nível de consciência
PIC - pressão intra craniana
PaCO - pressão parcial de dióxido de carbono
PPC - pressão de perfusão cerebral
SNC - sistema nervoso central
TRM - trauma raquimedular
TCE - traumatismo crânio-encefálico