quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

As principais causas de mortalidade 2011 na terceira idade (acima de 60 anos)


Morbidade Hospitalar do SUS - por local de residência - Brasil

Faixa Etárias: 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais 
Período: Jan-Nov/2011

Internações por Faixa Etária segundo Capítulo CID-10

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias, 
II. Neoplasias (tumores), 
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár, 
IV Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas, 
VI. Doenças do sistema nervoso, 
IX. Doenças do aparelho circulatório, 
X. Doenças do aparelho respiratório, 
XI. Doenças do aparelho digestivo,  
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
XIV. Doenças do aparelho geniturinário
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas

Total de Morbidade 2.194.509 sendo de 60 a 69 anos 901.753 de 70 a 90 anos 769.530 e de 80 anos e mais 523.226

Os indices mais ofensivas na pesquisa foram::


Doenças do aparelho circulatório com total 586.085 sendo de 60 a 69 anos 235.481, de 70 a 79 anos 213.934 e de 80 anos e mais 136.670 
  • Febre reumática aguda
  • Doenças Cardíacas Reumáticas Crônicas
  • Doenças hipertensivas
  • Doenças isquêmicas do coração
  • Doenças cardíaca pulmonar e da circulação pulmonar
  • Outras formas de doença do coração
  • Doenças cerebrovasculares
  • Doenças das artérias, das arteríolas e dos capilares
  • Doenças das veias, dos vasos linfáticos e dos gânglios linfáticos, 
  • não classificadas em outra parte
  • Outros transtornos, e os não especificados do aparelho circulatório

2° Doenças do aparelho respiratório com total 384.941 sendo de 60 a 69 anos 117.432, de 70 a 79 anos 140.161 e de 80 anos e mais 127.348
  • Broncopatias;
  • Pneumopatias;
  • Transtornos respiratórios;
  • Fístula do trato respiratório;
  • Doenças torácicas;
  • Transtorno da motilidade ciliar;
  • Doenças nasais;
  • Hipersensibilidade respiratória;
  • Infecções respiratórias;
  • Doenças da traqueia;
  • Laringopatias;
  • Doenças pleurais;
  • Anormalidades do sistema respiratório;
  • Neoplasias do trato respiratório.
  • Doenças pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
  • Bronquite crônica
  • Enfisema pulmonar
  • Asma
  • Câncer de pulmão

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
Link: http://portal.saude.gov.br/

sábado, 15 de dezembro de 2012

Ansiedade que atrapalha o dia a dia deve ser investigada por um médico

Ficar muito ansioso eleva risco de doenças e até mesmo infartos. Persistência dos sintomas é sinal de alerta e paciente deve ir ao médico

Algumas pessoas ficam mais ansiosas do que outras e, por isso, reagem de maneiras diferentes diante de algumas situações. Geralmente, essa reação depende muito da importância que a pessoa dá ao assunto, mas caso ela já seja ansiosa por natureza, pode ficar ainda mais em determinadas ocasiões.

O problema acontece quando os sintomas da ansiedade se tornam crônicos e persistem por mais tempo – se durar mais de duas semanas e começar a atrapalhar as atividades do dia a dia, é preciso procurar um médico, como alertaram a pediatra Ana Escobar e o psiquiatra Daniel Barros. Além disso, o sentimento elevado é também um fator de risco para doenças, como gastrite, alergias e doenças do coração, como os infartos.

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, o índice de infarto nos hospitais aumenta muito em finais de jogos de futebol, Provavelmente, a maioria desses pacientes já sofria de algum problema do coração, que foi desencadeado pelo momento de tensão, mas é importante alertar que os sintomas provocados pelo estresse e ansiedade aumentam a pressão arterial e também o risco de infarto.

Além de deixar a pessoa tensa e em estado de alerta, a ansiedade causa também dificuldade para relaxar, sensação de peso nas costas, diarréia, preocupação, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial e sudorese. É preciso, no entanto, saber diferenciar a ansiedade de um simples estresse – normalmente, se a pessoa não consegue superar o obstáculo, está ansiosa; se ela fica nervosa, mas consegue vencer o obstáculo, é apenas um estresse.

Algumas pessoas ficam ansiosas por causa do acúmulo de diversas situações que causam estresse, compras, dívidas, processos seletivos, nascimento de crianças da família e jogos de futebol, se combinados, podem gerar o sentimento de ansiedade. Nem sempre é possível se livrar de todos os fatores que estressam, mas é possível controlar o estresse antes que ele leve à ansiedade.

Atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento, como ioga e meditação, por exemplo, ajudam bastante. Além disso, é importante se esforçar para relaxar e entender que nem tudo está sob controle e pode ser resolvido – dessa maneira, é possível evitar que a ansiedade saudável se transforme em uma doença.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/

Estudo faz panorama de doenças e mortes em todo o mundo

O mundo tem conseguido evitar mortes prematuras, mas as pessoas têm vivido mais e mais doentes, segundo o estudo sobre a Carga Global de Doenças (GBD, na sigla em inglês) 2010, um projeto colaborativo liderado pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, nos EUA.

Os resultados foram anuciados dia 14/12/2012 pela Sociedade Real de Londres e também apareceram dia 15/12/2012 na revista científica "The Lancet", que pela primeira vez em sua história vai dedicar uma edição inteira a uma única pesquisa. Ao todo, são sete artigos científicos e comentários sobre os maiores desafios mundiais na área da saúde.

Segundo o levantamento, o mundo tem passado por grandes mudanças desde a década de 1990, quando foi feita a primeira edição do GBD. De lá para cá, a população global tem envelhecido mais, a incidência de doenças infecciosas e desnutrição infantil tem caído, e – com exceção da África Subsaariana – as pessoas estão mais propensas a ter uma vida adulta pouco saudável, por causa do sedentarismo e da má alimentação.
Essa "carga de saúde" definida pelo GBD está mais ligada ao que nos faz mal, e não ao que está nos matando. O maior contribuinte para isso costumava ser a mortalidade precoce – que já atingiu mais de 10 milhões de crianças menores de 5 anos –, mas agora a realidade é outra, com mais doenças crônicas (como asma, pressão alta, infarto, derrame, obesidade, diabetes, fumo, alcoolismo e câncer), lesões nos músculos e ossos (como osteoporose) que causam invalidez e óbitos, e problemas mentais. E esse número cresce à medida que as pessoas vivem mais.

O estudo aponta ainda que, enquanto os países têm feito um ótimo trabalho para combater doenças fatais, principalmente as infectocontagiosas (como a Aids), a população mundial está vivendo com mais problemas de saúde que causam dor, prejudicam a mobilidade, a visão, a audição e o funcionamento cerebral.

Mortes entre crianças e adultos

O estudo também destaca que, apesar de importantes avanços como a queda na mortalidade infantil, doenças como diarreia causada por rotavírus e sarampo ainda são responsáveis pela morte de mais de 1 milhão de crianças com menos de 5 anos por ano no mundo, apesar de existirem vacinas eficazes contra os dois problemas.

Além disso, o que mais chamou a atenção dos especialistas é que o número de mortes entre adultos de 15 a 49 anos cresceu 44% no período de 1970 a 2010. O resultado é, em parte, pelo aumento da violência e pela elevação contínua dos casos de HIV, que mata mais de 1,5 milhão de pessoas por ano em todo o mundo.

Os riscos associados à dieta e ao sedentarismo, como excesso de peso e altas taxas de açúcar no sangue, são responsáveis por 10% da carga de doenças globais e só tendem a aumentar. Segundo os cientistas, grande parte da carga na saúde é provocada por um grupo relativamente pequeno de doenças. Os pesquisadores examinaram mais de 300 enfermidades, lesões e fatores de risco, e descobriram que apenas 50 causas diferentes eram responsáveis por 78% do total de doenças – 18 delas respondiam por mais da metade.

Os problemas isquêmicos do coração, como infarto, e o acidente vascular cerebral (AVC) foram as duas maiores causas de mortes no mundo entre 1990 e 2010. Casos de diabetes, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica também subiram, enquanto os de diarreia, tuberculose e infecções respiratórias nas vias aéreas inferiores (traqueia, brônquios e bronquíolos) caíram.

Entre as doenças que provocam mortes prematuras e incapacidade, houve outra mudança: a encefalopatia neonatal – doença cerebral fatal em recém-nascidos – e a desnutrição infantil deixaram de estar entre as dez principais causas de óbitos entre 1990 e 2010, e foram substituídas por lesões decorrentes de acidentes de trânsito e na coluna lombar.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aids cai 36% em 11 anos, mas ainda mata uma pessoa a cada 3 horas em SP, informa governo


Os novos dados da epidemia de aids no estado de São Paulo, divulgados pela Secretaria da Saúde, apontam que, em uma década, houve queda de 35,7% da taxa de incidência de novos casos notificados de aids em todo o estado. No entanto, a doença ainda mata, em média, oito pessoas por dia no território paulista, o que significa uma morte a cada três hora.

Os dados fazem parte do novo boletim epidemiológico sobre a doença produzido pelo Programa Estadual de DST/Aids.

Em 2000, segundo o boletim, o estado registrou 10.667 notificações de aids, com taxa de incidência de 28,8 novos casos por 100 mil habitantes. Já em 2011 houve 7.706 infecções, com taxa de 18,5 novos casos por 100 mil habitantes. O boletim também afirma que houve queda em relação aos óbitos. Em 2011 foram 3.006 óbitos por aids no Estado, contra 4.181 em 2000, o que representa diminuição de 28%.

Entre os homens houve queda de 23% no número de casos de aids notificados e 31% no total de mortes no período: foram 6.868 ocorrências em 2000, com 2.940 mortes, e 5.270 no ano passado, com 2.019 mortes entre a população do sexo masculino. Já entre as mulheres, em 2000 foram 3.798 casos novos e 1.241 óbitos, contra 2.436 infecções e 987 mortes em 2011. 

“Os números apontam para a estabilidade nas taxas de mortalidade por aids. Mesmo assim ainda ocorre um número expressivo de mortes diariamente no estado. Por isso é muito importante o diagnóstico precoce”, afirma Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.

Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum de ONGs/Aids do estado de São Paulo, se preocupa com um possível aumento de óbitos em decorrência do HIV por falta de investimento na assistência às pessoas com aids. “Com a política adotada pela secretaria – de fechamento de serviços, super lotação e demora no atendimento – a tendência é aumentar o número de mortes”, afirma o ativista.

Rodrigo afirma ainda que as campanhas produzidas pelo governo são muito voltadas ao estímulo da testagem e questiona se a estrutura de assistência oferecida aos pacientes com diagnóstico precoce será eficiente. “Nós somos a favor da testagem, mas somos a favor que o governo tenha estrutura para atender os novos casos. E isso não acontece”, afirma. “O governo deveria estimular a testagem nas populações mais vulneráveis e também ter investimento para atender melhor a demanda de novos casos.”, completa.

Para o presentante da RNP + (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/aids) no estado de São Paulo, Beto Volpe, “estes dados epidemiológicos não explicitam o aumento do total de pessoas infectadas nos últimos anos. Por ser uma média, estes números não levam em conta fenômenos específicos”, disse. “Sem considerar as mortes em conseqüência dos efeitos colaterais e do envelhecimento precoce. Estas pessoas estão invisíveis. Não se pode ignorar que as raízes desses óbitos estão no HIV”.

"Aids, 30 anos"

Com exibições na TV Cultura e SESC TV, documentário ‘Aids, 30 anos: as respostas das ONGs do mundo’ será lançado no 1º de dezembro em São Paulo

Mostrar, através de depoimentos, o que ativistas de diferentes partes do planeta realizam na luta contra o crescimento do HIV/aids. Esta foi a intenção que motivou a jornalista Roseli Tardelli a conceber o documentário Aids, 30 anos: as respostas das ONGs do mundo.

“Conheço e cubro conferências internacionais sobre aids desde 2004. Nestas conferências existe sempre um espaço destinado às ONGs, o Global Village, onde ativistas, gente de todas as partes do mundo, trocam experiências e impressões sobre seus trabalhos. Sempre tive a ideia de retratá-los em um filme. Convidei a cineasta Alcione Alves, para dirigir o trabalho. Fomos juntas para a última conferência em Washington e colhemos as entrevistas com ativistas que fizeram de suas histórias e vidas um compromisso contra o preconceito”, conta Roseli.

As filmagens renderam um bonito documentário com histórias impactantes, como a relatada por Maira Zacarias, da Guatemala. Maira contraiu o HIV de seu marido que morreu. Um de seus filhos foi impedido de frequentar a escola do pequeno vilarejo em que viviam. Assim, ela começou a ser ativista. Foi falar com a professora e diretora da escola sobre seu direito de seguir vivendo e sobre a injustiça de seus filhos serem discriminados. 

Luna Luis Ortiz, que atualmente milita no Gay Men´s Health Crisis (GMHC), importante ONG com base em Nova York, infectou-se aos 14 anos. Atualmente trabalha em atividades de prevenção junto a populações vulneráveis nos bairros povoados por imigrantes latinos naquela cidade norte-americana. 

“É um prazer mergulhar profundamente no universo de cada história, quando se faz um documentário. Espero ter conseguido retratar os personagens do filme com o respeito que eles merecem”, comenta Alcione. 

Roseli explica que a ideia com esta produção foi “ouvir e contar a história de ativistas de outras partes do mundo”. Segundo ela, a atuação do Movimento Social Brasileiro de Luta contra a Aids, referência para o mundo, será abordada em um outro projeto maior. 

Roseli é jornalista, produtora cultural e apresentadora. Trabalhou como repórter de política no jornal O Estado de S.Paulo, foi a primeira mulher a ancorar um jornal de rádio, o Jornal Eldorado, na Rádio Eldorado AM de São Paulo, e apresentou os programas Opinião Nacional Roda Viva na Rede Cultura. Participa de ações contra o HIV e aids desde 1994, criando em 2003 a Agência de Notícias da Aids e, em 2009, a Agência de Notícias de Resposta ao SIDA em Moçambique.

Alcione é produtora, roteirista e assistente de direção. Seus trabalhos já foram premiados em concursos internacionais, como o CINESTRAT na Espanha, e selecionados para exibições oficiais, como o Globians Doc em Berlin, Mostra Internacional de Cinema 32” em São Paulo e Festival Internacional da Bahia. 

Aids, 30 anos: as repostas das ONGs do mundo


EXIBIÇÕES:

Lançamento: Sábado, 1º de dezembro, às 19h
Onde: CINESESC. Rua Augusta, 2075.
Entrada gratuita.

SESC TV, 1º de dezembro, às 22h.

Rede Cultura de Televisão, 1º de dezembro, às 23h15.


FICHA TÉCNICA
Concepção e entrevistas: Roseli Tardelli
Direção: Alcione Alves
Edição:Alcione Alves e Pedro Duarte.
Apoio: Senac e Sesc São Paulo; Angloamerican e Rede Cultura de Televisão.


Fonte:http://agenciaaids.com.br/

domingo, 18 de novembro de 2012

Comer tomates reduz risco de AVC, afirma estudo.


Comer tomates, ricos em licopeno, um potente antioxidante, reduz o risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), revela estudo finlandês publicado em Outubro 2012 no Estados Unidos.
A pesquisa, que aparece na revista da American Academy of Neurology, indica que pessoas com taxas mais elevadas de licopeno no sangue têm 55% menos possibilidade de sofrer um AVC do que pessoas com taxas mais baixas deste antioxidante.
O estudo foi realizado na Finlândia com 1031 homens de entre 45 e 65 anos.
A taxa de licopeno no sangue foi medida antes do estudo e os participantes, monitorados durante doze anos em média, por um período no qual 67 sofreram algum tipo de acidente vascular cerebral.
Entre os 258 homens com baixas taxas de licopeno no sangue 25 sofreram AVC, contra apenas 11 no grupo de taxas mais elevadas, também com o mesmo número de indivíduos.
Os resultados foram, inclusive, mais definitivos quando os pesquisadores levaram em conta apenas os AVCs provocados por coágulo no sangue, e não por hemorragia.
Nestes casos, os participantes com níveis mais altos de licopeno apresentam um risco 59% menor de sofrer um AVC por coágulo em relação aos que apresentam taxas mais baixas.
"Esta pesquisa vem para consolidar as virtudes de um regime alimentar rico em frutas e verduras para reduzir o risco de acidente vascular", assinala Jouni Karppi, da Universidade do Leste da Finlândia, em Kuopio, um dos principais autores do trabalho.

AVC matou 62 mil jovens em dez anos, afirma Ministério da Saúde


Doença que mais mata no país e que costuma ser associada a pacientes idosos, o acidente vascular cerebral (AVC) também atinge jovens. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que 62.270 pessoas com menos de 45 anos morreram entre os anos 2000 e 2010. Do início da década até setembro deste ano, 200 mil pacientes nessa faixa etária foram internados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) - não entram na conta as internações na rede particular.

A questão não é preocupante apenas no Brasil. Estudo da Universidade de Cincinnati, publicado em outubro no periódico da Academia Americana de Neurologia, mostrou que, nos anos de 1993 e 1994, 13% das pessoas que sofreram derrame tinham menos de 55 anos. Em 2005, essa porcentagem alcançou 19%. O trabalho analisou pacientes da região metropolitana Cincinnati/Northern Kentucky.

"Essa é uma tendência mundial, que vem com o aumento dos chamados fatores de risco - obesidade, hipertensão, diabetes e sedentarismo. Com tecnologia e melhores serviços, a mortalidade cai", afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Miranda Magalhães.

A tecnologia mais recente adotada pelo Ministério da Saúde é o medicamento alteplase, único aprovado para o tratamento de AVC isquêmico (quando não há hemorragia; tipo que responde a 80% dos derrames). O remédio passou a ser fornecido pelo SUS em abril. Se for ministrado até 4h30 depois dos primeiros sintomas, reduz as sequelas do derrame.

Em abril, o ministério também divulgou os critérios para a habilitação de hospitais que serão referência para o atendimento de pacientes com AVC - até agora, dois assinaram convênio com o governo: o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Hospital Geral de Emergência de Fortaleza.

"Queremos criar centros de referência regionais. Identificamos duzentos hospitais que têm potencial maior para esse tipo de atendimento", disse o secretário.

O AVC pode ser isquêmico, quando há entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Ou hemorrágico, quando esses vasos se rompem. Em idosos, a causa principal é a aterosclerose, processo de inflamação que leva à obstrução das artérias por placas de gordura, explica o vice-presidente da Associação Brasileira de Neurologia (Abneuro), Rubens José Gagliardi.

"Nos jovens, as causas são diferentes, como malformações cardíacas ou nas artérias, uso de drogas e de anorexígenos, como femproporex e anfepramona (anfetamínicos), remédios já proibidos", diz Gagliardi. Ele cita ainda o uso de anticoncepcionais associado ao tabagismo, além da gravidez.

Antonio Carlos Worms Till, fundador do Vita Check-Up Center, lembra que as malformações não são maiores hoje. "O que mudou foi o estilo de vida, com a epidemia de obesidade, mais estresse, mais crises hipertensivas", diz. Ele ressalta a importância de exames de rotina, como a dosagem de sangue, que permite controlar glicemia e colesterol.

"Sem essa ferramenta tão simples, o diagnóstico vem depois do AVC, quando a pessoa terá sequelas motoras, alteração de fala, perda de força. A recuperação para a vida social é extremamente cara sob vários aspectos - psicológico, emocional e financeiro", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/12/11/2012

AVC se torna a principal causa de morte no Brasil

 O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame, é a principal causa de morte no Brasil e de incapacidade no mundo. De acordo com dados da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a cada cinco minutos um brasileiro é vítima da doença, contabilizando 100 mil mortes ao ano.  O quadro coloca o Brasil como um dos países com maiores taxas de prevalência e mortalidade relacionadas à doença.

Em 2000, o número era 84.13 e passou para 99.726 em 2010. O Ministério da Saúde informa que atualmente a doença responde pela primeira causa de mortes registradas no país.

"Para que consigamos reduzir a taxa de mortalidade é fundamental que a população recorra aos serviços de saúde", afirma o ministro Alexandre Padilha. "Também é necessário que as pessoas se empenhem em adotar hábitos de vida mais saudáveis. A atividade física, sob supervisão adequada, é benéfica para a saúde em geral e retarda o aparecimento de doenças importantes, como o AVC", completa.

Popularmente conhecido como derrame, o AVC atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Do total, 6 milhões morrem, ou seja, 38% da população. Os sintomas mais comuns são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.

Em casos de identificação desses sinais, o Ministério da Saúde recomenda a chamada urgente do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), pelo número 192.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2012/10/30/

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros entre 2011/2012


O que tem na sua caixinha de remédios? Descongestionantes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigripais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela consultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendidos nas farmácias do país.
A pedido da reportagem, especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procuradas pelos brasileiros.

ANALGÉSICO

Medicamentos à base de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.

O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estudos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgésicos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.

Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tylenol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a aspirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.
"A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tumores."
Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na década de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.

CALMANTE

O Rivotril ou clonazepam foi o sexto medicamento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso apesar de exigir receita controlada.
A substância é da classe dos benzodiazepínicos, drogas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectividade dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entanto, ainda há pontos nebulosos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.
As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma "droga social", segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.
Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é "inadmissível". "Ele tem grande potencial de criar dependência."

VITAMINAS

No ranking de remédios isentos de prescrição que mais geram volume de venda, aparecem dois multivitamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.
O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose extra. "A maioria das dietas já atinge as necessidades diárias."
Entre os que podem precisar de suplementação estão os idosos. "Nesses casos, trabalhamos com vitaminas específicas em doses maiores."

A ingestão exagerada pode causar efeitos colaterais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.

Segundo o médico, muitos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitaminas não são comprovados. "Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance."
Cukier afirma que o cansaço é um sintoma importante que leva à procura das pílulas. "O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopatia, uma doença inflamatória. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnóstico."

ANTIGRIPAL

O Neosoro, solução nasal contendo cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendido nas farmácias no último ano. Os "fãs" das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook ("Neosoro" e "Clube dos viciados em Neosoro"), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.

Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máximo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.

Além do sal, a fórmula tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. "O nariz fica obstruído pela reação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir." Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos colaterais.

Fonte: folha.uol.com.br/equilibrioesaude/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O que é Cuidados Paliativos


Os Cuidados Paliativos foram definidos pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.

O tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares. 

Para este trabalho ser realizado é necessário uma equipe mínima, composta por: um médico, uma en fermeira, uma psicóloga, uma assistente social e pelo menos um profissional da área da reabilitação (a ser definido conforme a necessidade do paciente). Todos devidamente treinados na filosofia e prática da paliação.

A Organização Mundial de Saúde desenhou um modelo de intervenção em Cuidados Paliativos onde as ações paliativas têm início já no momento do diagnóstico e o cuidado paliativo se desenvolve de forma conjunta com as terapêuticas capazes de modificar o curso da doença. A paliação ganha expressão e importância para o doente à medida que o tratamento modificador da doença (em busca da cura) perde sua efetividade. Na fase final da vida, os Cuidados Paliativos são imperiosos e perduram no período do luto, de forma individualizada.

As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente do diagnóstico ao óbito. Para os familiares, as ações se dividem entre apoio social e espiritual e intervenções psicoterapêuticas do diagnóstico ao período do luto. Um programa adequado inclui ainda medidas de sustentação espiritual e de psicoterapia para os profissionais da equipe, além de educação continuada.

A condição ideal para o desenvolvimento de um atendimento satisfatório deve compreender uma rede de ações composta por consultas ambulatoriais, assistência domiciliar e internação em unidade de média complexidade, destinada ao controle de ocorrências clínicas e aos cuidados de final de vida. 

Informações sobre a definição de Cuidados Paliativos pela Organização Mundial da Saúde estão no link: http://tinyurl.com/5228js

Registro Profissional - Normativa 2012 COREN/COFEN


Caro profissional,
Seguindo as determinações do Conselho Federal, os Conselhos Regionais de Enfermagem, nos 26 Estados e no Distrito Federal, deixaram de realizar o registro de inscrições provisórias para o exercício da profissão de enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem. Assim, por determinação do COFEN, os 27 Conselhos Regionais de Enfermagem não podem emitir inscrição provisória, desde fevereiro de 2012.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo solicita aos profissionais que ainda possuem inscrição provisória que procurem a sede ou uma das subseções com antecedência mínima de 30 dias do vencimento da inscrição provisória para requerer sua inscrição definitiva.

Maiores informações: http://inter.coren-sp.gov.br/

sábado, 20 de outubro de 2012

Centro de Recuperação Jovem Maanaim



A Missão da clinica é transformar vidas destruídas pelas drogas, a partir de um programa de reabilitação e ressocialização capaz de devolver ao usuário, seus familiares e a sociedade.

Equipe da clinica:  Presidente: Pr. Amarildo Diretor ETM: Luis Fernando Médico Clínico: Guilherme Psicóloga: Rebeca Nogueira  Enfermagem: Terezinha e Jorge




Maiores informações acessehttp://www.desafiojovemmaanaim.com/




Centro de Recuperação Jovem Maanaim



Centro de Recuperação Jovem Maanaim 

"A História da clinica começa em Março de 1991 quando o Pr. José Amarildo ainda morava em Passa Quarto MG e em um sonho viu no bairro Pé do Morro, um casarão abandonado, com uma terraplanagem ao lado aonde chegava um carro branco carregado de alimentos e distribuindo-os ele sentiu forte impulso vindo de Deus"

A Missão da clinica é transformar vidas destruídas pelas drogas, a partir de um programa de reabilitação e ressocialização capaz de devolver ao usuário, seus familiares e a sociedade.

As fases do tratamento incluem acompanhamento psicológico, aconselhamento pastoral, diálogos individuais, estudos biblicos, filmes, palestras, esporte, terapia ocupacional, oficinas de teatro, dança, aulas, leituras entre outras atividades.

Podemos com certeza afirmar que o Desafio Jovem Maanaim é um dos mais efetivos programas baseados na Fé em todo o mundo, pois oferece soluções práticas a pessoas com problemas em controlar suas  vidas com Drogas, Álcool e Depressão, sua base metodológica consiste em um ex viciado amparando um recém-chegado para através da partilha de vivência, ambos alcancem êxito na luta contra as drogas. O objetivo do programa é proporcionar aos residentes a aquisição de conhecimentos técnicos, profissionais, sociais e outras competências que por sua vez, o ajudarão na inibição dos consumos, assim facilitará a sua integração sócio-profissional na sociedade.

Atualmente o Desafio Jovem Maanaim possui 8 casas com um total de aproximadamente 400 internos, de todas as idades, sendo maiores, menores, masculino e feminino, todos em unidades separadas.

Equipe que serve com amor:
Presidente: Pr. Amarildo
Diretor ETM: Luis Fernando
Médico Clínico: Guilherme
Psicóloga: Rebeca Nogueira
Equipe de Enfermagem: Terezinha e Jorge

Maiores informaçõeshttp://www.desafiojovemmaanaim.com

domingo, 23 de setembro de 2012

Programa de Aprimoramento Profissional - IAMSPE 2013



SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA 
INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
CEDEP – Av.Ibirapuera, 981 -2º andar – Fone: 5088.8161 – Fax: 5088.9281 
Email: multiprofissional@iamspe.sp.gov.br

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE, por meio do Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa/CEDEP e Comissão de Ensino  Multiprofissional, torna pública a abertura de inscrições para seleção de candidatos ao Programa de Aprimoramento Profissional/PAP, da Secretaria de Estado da Saúde, administrados pela FUNDAP e desenvolvidos no Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”. 

AS INSCRIÇÕES
As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, conforme segue:
os candidatos deverão acessar o site www.vunesp.com.br, no período das 10 horas de 26/09/2012 às 16 horas de 17/10/2012 (horário de Brasília), e localizar o link correlato ao processo seletivo, preencher corretamente os dados solicitados na ficha de inscrição. efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais), no período de inscrição, em qualquer agência bancária, por meio do boleto que o candidato imprimirá de acordo com as instruções do site. Atenção para o 
horário bancário.  

O Processo Seletivo destina-se ao Profissional formado ou que concluirão em 2012, desde que no ato da matricula apresentem toda documentação exigida.

É vedada a inscrição a quem já frequentou Programas de Aprimoramento Profissional, mesmo que não o tenha concluído

AS BOLSAS E DA CARGA HORÁRIA 
Os candidatos serão convocados de acordo com o número de bolsas, obedecida à ordem de classificação. 
Os candidatos matriculados receberão bolsas de estudo financiadas pela Secretaria de Estado da Saúde e administrados pela FUNDAP. 
O valor da bolsa de estudo será fixado pelo Conselho Estadual de Formação Profissional na Área de Saúde/CONFORPAS. 
A carga horária para cada programa será de 40 horas semanais

SELEÇÃO
O Processo Seletivo constará de:
prova escrita com questões objetivas;
prova prática-oral;
análise do Curriculum Vitae (ANEXO-I).
Somente serão convocados para a prova prática-oral e entrega de Curriculum Vitae os candidatos aprovados na prova escrita.

EXECUÇÃO DAS PROVAS
A aplicação da prova escrita está prevista para 17/11/2012, às 14 horas, na Cidade de São Paulo, em local a ser divulgado aos candidatos, no site www.vunesp.com.br, sendo de inteira responsabilidade do candidato o acompanhamento da publicação, não podendo ser alegado qualquer espécie de desconhecimento. 
A confirmação da data, local e horário da prova estará disponível no site www.vunesp.com.br, a partir de 01 /11/2012.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
ATENDIMENTO INTERDISCIPLINAR EM GERONTOLOGIA E GERIATRIA
Conceitos de Promoção de Saúde e de Prevenção. Participação em Programas Preventivos de Saúde. Sistema Unificado de Saúde. Política de Saúde em Relação ao Idoso. O atendimento ao idoso e sua família. Participação em Programa de Atendimento a familiares cuidadores de pessoas idosas, Geriatria preventiva, curso de gerontologia e visita domiciliar. O diagnóstico  nutricional, social, psicológico, enfermagem e terapia ocupacional em equipe multiprofissional em ambulatório e enfermaria. A equipe de saúde frente à morte e ao morrer. Práticas terapêuticas em ambulatório e enfermaria.

ENFERMAGEM CIRÚRGICA
Semiologia e semiotécnica de enfermagem. Teorias de Wanda Horta, Orem, King, Levine, Rogers, Peplau, Orlando. Processo de enfermagem: fases e sua implementação. Gerenciamento dos serviços de enfermagem/instituições de saúde. Ética e bioética em enfermagem. Enfermagem cirúrgica pré-trans-pós-operatório. Cirurgias: cranianas, gástricas, pulmonares, ortopédicas e oncológicas. Assistência de enfermagem específica para pacientes em estado crítico: características do paciente crítico, admissão, cuidados gerais nas unidades pós-operatórias. Assistência domiciliar. Saúde da Criança, Adulto e do Idoso.

Maiores informações confira edital site: http://www.vunesp.com.br/iasp1202/

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Foliculite e suas características próprias:



O que é?
Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.
Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pelos, sendo frequente na área da barba (homens) e na virilha (mulheres).
Manifestações clínicas
Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermilhidão ao redor dos pelos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.
Foliculite queloidiana da nuca. Caracterizada por pústulas foliculares na nuca que evoluem para lesões queloidianas. É mais comum nos homens de raça negra que apresentam politriquia, ou seja, fusão de folículos na superfície da pele, onde surgem dois ou três pêlos.
Foliculite decalvante – é uma foliculite crônica, causada geralmente pelo S. aureus, que determina intensa destruição folicular com posterior atrofia, resultando em alopecia cicatricial. No couro cabeludo, chama-se foliculite decalvante do couro cabeludo; na área da barba, chama-se sicose lupóide e nos membros inferiores foliculite decalvante de Arnozan Dubreuilh.
Foliculites por oclusão folicular – há tendência à obstrução do óstio folicular por hiperqueratose folicular inata. Sugere-se que a queratina encontrada na derme (resposta granulomatosa), resulte da destruição do folículo. Clinicamente, notam-se comedões, abscessos intercomunicantes múltiplos, trajetos fistulosos, cicatrizes hipertróficas e queloidianas. Compreende a hidrosadenite, a foliculite dissecante do couro cabeludo (Perifolliculitis capitis abscedens et suffodiens) e a acne conglobata. A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória crônica da pele com furúnculos, fístulas e abscessos, mais comumente localizada nas axilas e virilhas, sendo o tratamento cirúrgico o método de escolha.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados antissépticos, além de evitar fatores predisponentes, como a depilação.
Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.
O melhor tratamento para o problema é a Prevenção, então vamos lá as dicas para evitar e tratar a foliculite:
Quem faz depilação com cera precisa se certificar de que os equipamentos utilizados pelo salão são esterelizados ou descartáveis. Nada de cera reaproveitada. Quem usa lâmina deve sempre manter o aparelho bem limpo (o ideal é usar aqueles descartáveis uma vez só). Lave bem a pele antes de se depilar ou se barbear. Usar calça apertada de tecido sintético também agrava o problema na virilha já que deixar o local quente, úmido e machucado é criar um hotel 5 estrelas para as bactérias. Calça jeans justa é paraíso para as bactérias que causam a foliculite na região da virilha.
Como uma das causas da foliculite é o excesso de queratinização, manter a pele mais lisinha e livre das células mortas (que dificultam a saída do pêlo à superfície) é fundamental para minimizar o problema. Esfoliantes a base de ácido salicílico tem a vantagem extra de ser antiinflamatório e bactericida, ou seja, ao mesmo tempo em que previne também trata o problema. Só cuidado para não exagerar. Esfoliar demais pode machucar a pele e com isso as defesas vão embora. Outra dica importante é que a esfoliação deve ser feita ANTES da depilação ou do barbeamento, já que depois do procedimento a pele estará mais sensível e com isso a chance de você machucá-la é muito maior. Assim, quem vai se depilar com cera é bom fazer uma esfoliação antes e depois ficar uns 2 dias sem esfoliar a pele. Já os meninos ou fazem a esfoliação antes de se barbear ou se não tem tempo, pelo menos espere umas 10 horas entre o barbeamento e a esfoliação. Quem se barbeia de manhã, por exemplo, pode aproveitar para fazer a esfoliação quando tomar banho de noite.
A depilação com cera é a que mais leva ao aparecimento dos pêlos encravados já que os pêlos arrancados têm mais dificuldade de voltar novamente à superfície. Então quem usa cera e tem tendência ao problema deve intercalar o procedimento com lâmina ou creme depilatório. Na hora de usar a lâmina o correto e passar o barbeador no mesmo sentido do nascimento do pêlo e não contra ele. Isso pode não trazer um barbeado tão rente, mas ajuda muito a diminuir a chances dos pêlos encravarem. Depois que acabar lave novamente a pele, de preferência com um sabonete para peles sensíveis e passe um gel calmante pós barba. Não use hidratante após se depilar ou barbear, eles podem ocluir os poros e com isso dificultar que os pêlos cheguem à superfície.
Além dos produtos a base de ácido salicílico, peelings seriados (feitos por dermatologistas) podem ser úteis para afinar mais a pele e também para eliminar as manchas que ficaram de lesões antigas. Para evitar esse agravamento é fundamental nunca tentar espremer ou retirar o pêlo com pinça.
Agora se você preferir um tratamento definitivo, a depilação a laser é a solução definitiva, que também pode ser feita por homens na região da barba.

Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista



domingo, 2 de setembro de 2012

Saiba como cuidar bem dos rins e evitar DRC




Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos em silêncio. Saiba como evitar problemas renais com atitudes bem simples por Manoel Gomes / design Pilker
Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura (clique na imagem para conferir a explicação) — parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar.
"DRC é o termo que se refere a todas as doenças que afetam os rins por três meses ou mais, o que diminui a filtração e afeta algumas de suas atribuições", explica a nefrologista Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. O problema é tão sério que renomadas instituições brasileiras criaram a campanha Previna-se, vencedora do Prêmio SAÚDE 2011 na categoria Saúde e Prevenção. "Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito com atraso", completa Gianna.
Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. "O rim é um órgão muito resistente, e esses sintomas só vão se manifestar nos estágios 4 e 5 do problema, quando ele está muito avançado", conta o nefrologista Leonardo Kroth, da Sociedade Gaúcha de Nefrologia. Além de só surgirem em situações extremas, muitas dessas manifestações tendem a ser confundidas com outras enfermidades. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectam as alterações indesejadas nos filtros do corpo humano.
 
Quando a DRC bate à porta
E se a pessoa descobrir que seus rins não estão trabalhando como deveriam? "Ela precisa se consultar periodicamente com um nefrologista, fazer exames com regularidade, cuidar muito bem da pressão arterial e da glicemia, além de outras modificações que ocorrem na doença renal, como mudanças nos níveis de cálcio e fósforo", atesta Marcos Vieira, diretor clínico da Fundação Pró-Rim, em Santa Catarina.
Nos casos em que a DRC progrediu além da conta e os rins perderam grande parte de sua capacidade de eliminar a sujeira do organismo, o indivíduo pode optar por dois caminhos: receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. "Ok, alguns pacientes não têm condições clínicas de realizar um transplante. Mas, nos demais, esse é o tratamento de preferência", esclarece Vieira.
No entanto, a ausência de alguém que esteja apto a doar um de seus rins faz com que a maioria dos convalescentes siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho excretor. Algumas atitudes simples podem eliminar muitos desses transtornos. Confira a seguir como manter essa dupla a todo vapor.
 
Diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.
 
De bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.
 
Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal", afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um nutricionista.
 
Analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los, se tomados em excesso, porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor. Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.
 
Devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.
 
Apagar o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 
Dueto eficiente
Dois exames muito comuns checam o funcionamento renal. E melhor: médicos de qualquer especialidade podem requisitá-los.
Exame de sangue
Ao medir o nível de creatinina, um resíduo originado da atividade muscular corriqueira, é possível calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os níveis da substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem.
Exame de urina
Esse teste vai mostrar a presença de uma proteína, a albumina, no líquido amarelo. O composto orgânico não costuma aparecer no xixi, já que ele é retido quando chega aos rins. Porém, se existirem problemas, a albumina será liberada sem empecilhos.
 
Doenças preliminares
Alguns problemas de saúde podem levar ao desenvolvimento da DRC:
- Diabete;
- Hipertensão;
- Glomerulonefrite (infecção no glomérulo);
- Má-formação nos rins;
- Lúpus;
- Cálculo renal;
- Tumores;
- Infecções urinárias recorrentes.
 
Fique atento para estes sintomas
- Cansaço;
- Insônia;
- Inchaço nos pés e tornozelos;
- Inchaço nos olhos;
- Nictúria (vontade de ir ao banheiro durante a noite);
- Mau hálito;
- Mal-estar;
- Urina espumosa ou com sangue.
 
Olha a chuva!
No verão, o Brasil sofre com as enchentes. Junto com esse problema, doenças como a leptospirose podem surgir e atrapalhar o funcionamento dos rins, causando até a insuficiência renal aguda. É de extrema importância ficar o menor tempo possível em contato com a água da inundação, usando botas e luvas de borracha.
Fonte: http://saude.abril.com.br/