terça-feira, 17 de julho de 2012

PROVAB - Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica


PROVAB – O Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica – foi criado para incentivar médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas a atuarem na Atenção Básica em áreas de extrema pobreza e em periferias de regiões metropolitanas. O programa prevê supervisão presencial e à distância, curso de especialização em Atenção Básica e pontuação adicional de 10% em provas de acesso à residência médica.
O profissional participante do Provab que ainda não tenha sido contratado pelas secretarias de saúde terá direito a bolsa mensal custeada integralmente pelo Ministério da Saúde, no valor de R$ 2.384,82, pela participação no curso de especialização. O trabalhador-estudante deverá cumprir, semanalmente, 32 horas de atividades práticas nas unidades básicas de saúde e na gestão da atenção básica do município, além de oito horas em atividades acadêmicas. Os participantes serão supervisionados por instituições de ensino superior, hospitais de ensino e programas de residência. Para fazer jus à bolsa, o profissional não pode ter vínculo empregatício com a Atenção Básica.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que o programa promove a integração ensino–serviço–comunidade, além de trabalhar no sentido de tornar o SUS mais universalizado. “O Provab é mais um dos programas do Ministério da Saúde que visa reduzir as desigualdades regionais existentes em nosso país no que diz respeito ao acesso à saúde. Além disso, o programa oferece aos profissionais participantes a oportunidade de conhecer diferentes realidades e de exercer a profissão onde a população mais necessita, fortalecendo a dimensão da relevância social de sua atuação”, declara Padilha.
O cronograma completo das atividades do Provab e outras informações podem ser encontradas no site do Provab
Fonte: Priscila Costa e Silva / Agência Saúde

Remédios Gratis - Saúde Não Tem Preço, do programa Farmácia Popular.


Ministério da Saúde começou a distribuir, gratuitamente, em junho, os medicamentos para asma. A estratégia faz parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria. Desde então, 83.388 mil pessoas em todo o país já retiraram os medicamentos nas farmácias populares, representando um aumento de 60% do acesso, se comparado ao mesmo período antes da gratuidade.
Deste total, mais da metade das pessoas atendidas vivem em municípios de extrema pobreza. Nos primeiros 35 dias da ação, 47,4 mil pessoas retiraram os medicamentos em 1.084 municípios em situação de miséria que contam com a ação Saúde Não Tem Preço, do programa Farmácia Popular.
Os dados revelam que o principal objetivo da ação que é combater à miséria na primeira infância e beneficiar especialmente a saúde de crianças que vivem nessa situação, está sendo alcançado. E para ampliar ainda mais a assistência nos municípios do Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde priorizou o credenciamento de farmácias privadas com interesse em participar do programa nessas localidades.
A expectativa é ampliar a cobertura do programa Farmácia Popular para os 2.365 municípios que integram o plano até o 2014.
“A gratuidade dos medicamentos para asma é um forte mecanismo de transferência de renda. Além de auxiliar as famílias, principalmente as mais carentes, a direcionarem seus recursos para outras necessidades, como alimentação”, afirma o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, José Miguel do Nascimento Júnior.
Saúde Não tem Preço - Até o dia 4 de junho, o governo federal arcava com 90% do custo dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o cidadão pode retirar, gratuitamente, três medicamentos para asma em dez apresentações. Os antiasmáticos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol agora fazem parte da ação Saúde Não Tem Preço, ao lado de 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados de graça, desde fevereiro do ano passado.
O sulfato de salbutamol é oferecido, gratuitamente, nas 555 unidades próprias, em duas apresentações. Já nas mais de 20 mil da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados os três medicamentos, em oito apresentações.
Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de validade.
A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu – após a gratuidade da hipertensão e diabetes (em 2011) – depois de o ministério perceber que a venda dos medicamentos para esta doença ter apresentado o maior crescimento nas farmácias populares, chegando a 322%, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.
Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importantes do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011- 2022”.
Medicamentos ofertados na rede privada
MEDICAMENTO INCLUÍDO NO PROGRAMAAPRESENTAÇÃO
Brometo de ipratrópio0,02 mg
0,25 mg
Dirpoprionato de beclometasona200 mcg/dose
200 mcg/cápsula
250 mcg
50 mcg
Sulfato de salbutamol100 mcg
5 mg/ml
 Medicamentos ofertados na rede própria
Sulfato de salbutamol2 mg
2 mg/5ml
Fonte: Rhaiana Rondon / Agência Saúde 

Bebida alcoólica atrapalha desenvolvimento do sistema nervoso nos adolescentes



Segundo Pesquisa de Saúde dos Escolares, feita pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, 71,4% dos adolescentes de 13 a 15 anos já experimentaram bebida alcoólica alguma vez na vida. A diretora do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, lembra que o álcool nocivo para os adolescentes porque gera riscos de violência, gravidez indesejada, sexo sem uso do preservativo, envolvimento em acidentes de trânsito, além do risco de dependência.
“O uso crônico pode levar a outros prejuízos no desenvolvimento do sistema nervoso. Podem haver problemas neurológicos que podem afetar a capacidade de decisão, de afirmação e até mesmo fixar esse hábito para vida adulta com consumo crônico do álcool”, explica Deborah.
O jornalista Nilson Ramos viveu de perto os problemas causados pelo consumo excessivo da bebida alcoólica. A mãe e dois irmãos de Nilson tiveram problemas com álcool. Para dar bons exemplos, Nilson, que é pai de um menino de 14 e uma menina de 21 anos, diz que nunca teve bebida alcoólica em casa.”O filho vê o pai como um super herói, como exemplo. Se eu colocar um gole inteiro na boca, meu filho vai achar que isso é bonito vai fazer também então para evitar isso eu cortei, bebida nunca na minha vida para que meus filhos também não façam uso.”
A diretora do Ministério da Saúde, Deborah Malta, lembra que a família e os professores têm papel fundamental para mostrar o mal que a bebida alcóolica faz. A pesquisa mostrou ainda que pais que fazem as refeições junto com os filhos também os protegem dos vícios, pois é uma forma das duas partes terem diálogo. Segundo a pesquisa, esses adolescentes bebem e fumam menos.
Fonte: Hortência Guedes / Web Rádio Saúde

sábado, 7 de julho de 2012

Cisto Sebáceo



Cisto Sebáceo
O cisto sebáceo, também denominado cisto epidérmico é um acumulo de sebum (material branco, semi-sólido e de odor forte, por vezes fétido), localizado no tecido celular subcutâneo (abaixo da superfície da pele).
As lesões são esféricas, geralmente móveis, indolores, de consistência elástica ou endurecida. Podem variar de pequenos cistos (menores de 1cm) até lesões com vários centímetros de tamanho. A cabeça, pescoço e tronco são as regiões mais afetadas. Pode haver um ponto central, escuro, da abertura de um folículo piloso.
Os cistos são assintomáticos mas, se localizados sobre extremidades ósseas do tronco ou no couro cabeludo, podem causar incômodo ao deitar ou se encostar.
Em caso de inflamação secundária por ruptura da cápsula e/ou infecção, o cisto torna-se avermelhado, quente e doloroso.
O tratamento dos cistos é cirúrgico. Dependendo do tamanho, tipo e localização da lesão, o procedimento poder ser apenas a incisão, drenagem do conteúdo do cisto e destruição da cápsula com cáusticos.

O mais recomendado é a retirada completa do cisto incluindo a sua cápsula (excisão e sutura). A permanência da cápsula, ou de um fragmento desta, pode ser responsável pelo retorno da lesão.
Deve-se evitar espremer os cistos, pois isso pode provocar a ruptura de sua cápsula e eliminação de seu conteúdo dentro da pele, o que causa inflamação intensa no local.
Cistos inflamados devem ser tratados com anti-inflamatórios e antibióticos, de acordo com cada caso. A drenagem do conteúdo do cisto acelera o processo de cura.
O milium pode ser destruído com a aplicação de determinados cáusticos pelo dermatologista ou através de uma micro incisão para a retirada do seu conteúdo.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista