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sábado, 8 de outubro de 2011
População idosa brasileira
População idosa no Brasil cresce e diminui número de jovens, revela Censo
29/04/2011 16:01 - Portal Brasil
A população brasileira com até 25 anos de idade teve menor representatividade no total da população brasileira, em 2010, enquanto houve um aumento no número de pessoas idosas. Os dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram os primeiros resultados definitivos do recenseamento geral realizado no ano passado, além de comparar os dados preliminares com os dos censos anteriores.
Segundo o IBGE, em 1991, o grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010.
Simultaneamente, foi observado um crescimento na participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.
Contrário a esse movimento é o que ocorre com os grupos de pessoas com menos de 20 anos, que apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente.
Sudeste e Sul são as regiões com mais idosos
Na comparação entre regiões, o Censo mostra que a região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado.
Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3,0% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010.
A região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.
Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham , em 2010, 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.
A região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O percentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010.
Média de moradores por domicílio cai para 3,3
No Brasil, a densidade domiciliar, relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados, apresentou uma queda de 13,2% no último período censitário, mais acentuado que os 9,6% observados entre os Censos de 1991 e 2000, passando de 3,8, em 2000, para 3,3, em 2010. Esse comportamento persistiu tanto na área urbana quanto na área rural.
A região Norte tem a maior densidade domiciliar, enquanto a Sul apresenta a menor, sendo que a tendência de declínio é uma característica geral e está diretamente relacionada à redução da fecundidade.
Das cinco regiões, apenas a Norte apresenta média de moradores por domicílio igual a 4,0. Nas demais, esse valor já se situa entre os 3,1 da região Sul e os 3,5 do Nordeste. No contexto estadual, as médias oscilam entre 3,0, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, e 4,3, nos estados do Amazonas e Amapá.
O Censo 2010 visitou 67,5 milhões de domicílios em 5.565 municípios do País. As informações detalhadas do Censo também estão disponíveis para acesso rápido em uma ferramenta de consulta disponibilizada pelo instituto . O conteúdo é dividido por assunto e oferece tabelas, gráficos e materiais comparativos.
Fonte: IBGE 2011
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