sábado, 5 de janeiro de 2013

Você ainda é um desses que bebe e dirige?

Não vou ser o primeiro nem o último a dizer isso: 

“O trauma é uma epidemia no Brasil em período de feriados e fim de ano”.
“Cada vez mais pessoas são vítimas de acidentes de trânsito, a grande maioria delas em idade jovem, o que causa, além de muita dor e revolta, o aumento das contas públicas”.
“Muitas mortes poderiam ter sido evitadas com atitudes simples como o uso do cinto de segurança”.
“a combinação álcool e direção é a principal vilã dessas tragédias diárias”.
Sou só eu ou você também já está cansado de ouvir essas frases? Então por que a gente ainda continua agindo como se não pudesse se machucar?



Em 10 de dezembro de 1989 o primeiro TAC comercial foi para a aérea. Nesse ano, o pedágio foi 776; no ano passado 2008, havia caído para 303. Uma retrospectiva de cinco minutos das campanhas de segurança rodoviária produzido pela TAC nos últimos 20 anos tem sido compilado. As características de montagem cenas icônicas e imagens de anúncios publicitários que têm ajudado a mudar nossa forma de conduzir que, tudo editado para o movimento, Song "Everybody Hurts" by REM


Esta campanha é uma oportunidade de revisitar algumas das imagens que foram gravadas em nossas memórias, lembre-se os muitos milhares de pessoas que foram afetadas pelo trauma rodoviário e lembrar a todos nós que por causa everyones, por favor, dirija com segurança.
Acidente de transporte Comissão Victoria. http://www.tac.vic.gov.au


TAC é uma  estatal australiana criada para dar assistência a pessoas que sofreram acidentes de trânsito e estimular a direção responsável e prudente. Ela ficou famosa por suas campanhas publicitárias sobre a direção segura. O vídeo acima é um apanhado de 20 anos desses comerciais de TV. 

Veja mais no canal da TAC Victoria´s no Youtube.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Osteoporose não está ligada somente ao envelhecimento; saiba como evitar a doença


  • Entre as fraturas mais frequentes, a do fêmur é a mais grave, pois além de causar dor intensa, demanda um procedimento cirúrgico para colocação de prótese
Caracterizada pela degradação e redução da estrutura óssea, a osteoporose está atrelada a uma série de fatores e não apenas à hereditariedade, ao envelhecimento e à perda natural das células que formam o esqueleto. O estilo de vida adotado na adolescência e na fase adulta também tem importância fundamental, pois pode tanto propiciar como prevenir ou retardar o aparecimento da doença, que já atinge 10 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.


Isso acontece porque o pico de formação dos ossos é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade, como explica o ortopedista Fernando Moisés José Pedro, gerente-médico do Hospital Alvorada. Por esse motivo, a constituição de uma estrutura forte nessa fase é essencial para sua adequada manutenção no futuro. "Um aumento de 10% no índice de massa óssea nos jovens diminui em 50% o risco de fratura por osteoporose na vida adulta", declara.



O reumatologista Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que para conquistar um esqueleto "reforçado", o tabagismo e a ingestão excessiva de café e bebidas alcoólicas devem ser evitados ou mesmo eliminados. O sedentarismo, o consumo insuficiente de alimentos fontes de cálcio e vitamina D e a baixa exposição solar são outros hábitos de risco.



Influências hormonais

As mulheres devem ter uma preocupação ainda maior, pois constituem as vítimas mais numerosas da doença. "A osteoporose é mais comum no sexo feminino por dois motivos: entre elas, os ossos são mais leves e finos. Além disso, na menopausa ocorre uma deficiência do hormônio estrogênio, que tem influência direta nas células ósseas", esclarece Pedro.


Heymann acrescenta que 30% das mulheres saudáveis desenvolvem o problema ao cessarem seus ciclos menstruais. Aquelas que foram submetidas à cirurgia de remoção de ovários e não fizeram reposição de estrógenos e as que iniciaram tardiamente seus ciclos menstruais também são alvos da doença, segundo o especialista.



A osteoporose também atinge o sexo masculino, embora numa proporção menor. O gerente-médico do Hospital Alvorada explica que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), acima dos 50 anos, 30% das mulheres são acometidas pela doença, enquanto entre os homens a proporção é de 10%.



Eles são menos suscetíveis por terem ossos mais fortes e largos, mas a combinação da perda de elementos minerais com a baixa produção de testosterona, a manutenção de hábitos não saudáveis e a presença de antecedentes na família com a doença pode acelerar a deterioração da massa óssea.



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Doenças preexistentes

Além dos fatores mencionados acima, o problema pode se manifestar como consequência de outras doenças, como informa Heymann. Hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, artrite reumatoide, sarcoidose e doença de Cushing são alguns exemplos desses casos.


Alguns medicamentos utilizados por longo prazo podem ter o mesmo efeito. "A National Osteoporosis Foundation (instituição norte-americana dedicada à prevenção da doença) cita entre os fatores de risco o uso de glicocorticoides via oral, um grupo de fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios", pontua Pedro.



Diagnóstico precoce

A densitometria óssea é o método mais indicado para diagnosticar a doença, inclusive precocemente. "O exame deve ser feito por mulheres que estão entrando na fase de menopausa, homens acima de 65 anos e indivíduos de qualquer idade expostos aos fatores de risco", esclarece o especialista da Unifesp.


Sua realização é fundamental, pois a patologia é assintomática. Ou seja, não há qualquer indício que aponte sua existência além da ocorrência das próprias fraturas, sua principal consequência. "Elas podem ocorrer por traumas mínimos ou mesmo sem relação a trauma algum", fala o reumatologista. Redução de altura e aumento da curvatura dorsal (corcunda) são outros indícios importantes.



Entre as fraturas mais frequentes, Heymann menciona as das vértebras das colunas dorsal e lombar, a do colo do fêmur e a do antebraço. "A do fêmur é a mais grave, pois além de causar dor intensa, demanda um procedimento cirúrgico para colocação de prótese", esclarece.
Os tratamentos baseiam-se na prescrição de medicamentos para aumentar a resistência dos ossos sem, no entanto, recuperar a massa óssea perdida ou curar a doença. "Independente do tratamento medicamentoso escolhido, todos os portadores devem ter uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D", reforça.



Alerta constante

"Por terem ossos mais frágeis, os pacientes com osteoporose precisam evitar quedas a todo custo. Elas constituem a principal causa de morte acidental entre os indivíduos com mais de 65 anos de idade", alerta o especialista do Hospital Alvorada.


Em função disso, algumas adaptações no ambiente doméstico são altamente recomendadas. Reforço na iluminação e instalação de pisos antiderrapantes, barras de apoio nos banheiros e corrimão nas escadas são algumas sugestões. "O ideal é que a pessoa também tenha um quarto para dormir próximo ao banheiro", acrescenta Pedro.



"Também é recomendável realizar visitas regulares ao médico para ajuste das doses dos medicamentos, principalmente aqueles que podem causar diminuição do nível de consciência, como os anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais", completa.