quinta-feira, 14 de julho de 2022

A vida aos quarenta (40)


Então tá né 40 anos de idade, quatro décadas vividas de maus e bons momentos, sinto me bem, com muita gratidão a Deus por tudo que tenho e por ser quem eu sou 💛.

Chegar aos 40, com uma bagagem muito ampla, que te possibilita seguir a diante, te permite refletir sobre tudo que viveu, é o momento que podemos olhar para trás e ver as recordaçoes que você mesmo deixou na vida, e olhar para frente, para um futuro mais seguro de sí e de suas decisões, porque ainda tem muito o que curti, fazer e não fazer.

É importante compreender que toda idade tem suas dores e delícias. E o que é ainda mais importante: devemos estar preparados para todas as fases da vida.

As principais mudanças que o nosso corpo sofre depois dos 40 anos, são tanto de aspectos negativos quanto de aspectos positivos desse período da vida. Mas vale a pena ressaltar que nem todas essas mudanças acontecerão inevitavelmente com você. Muitas alterações dependem do estilo de vida e da saúde de cada um. E, claro, como diz o ditado, prevenir é melhor do que remediar.

1. O cabelo se tornará menos espesso

O problema da calvície afeta principalmente os homens. Mesmo que muitos percam seu cabelo antes dos 30 anos, 53% dos homens começam a perde- los depois dos 40. As mulheres geralmente não perdem o cabelo tão intensamente, mas, com a idade, ele se torna muito menos espesso. Além disso, elas enfrentam outros problemas. Por exemplo, a quantidade de pelos nas pernas e outras em partes do corpo também diminui.

Para evitar a perda intensiva de cabelo, cuide adequadamente dele: corte-o conforme a necessidade, faça máscaras e deixe de usar o secador de cabelo gradativamente. Diversifique sua alimentação e inclua mais vitaminas em sua dieta. Um dermatologista poderá determinar a causa da perda de cabelo e ajudará a diminuir as consequências do problema.

2. Estamos mais estruturados para ser pais

Aos 40 anos, tanto os homens como as mulheres têm mais experiência de vida, enfrentam as dificuldades com mais facilidade e sabem como agir em situações imprevistas. Portanto, é provável que sejam bons pais. Além disso, a situação financeira aos 40 anos costuma ser muito melhor que aos 20, por exemplo. Isso significa que os pais mais maduros tendem a dar à criança tudo o que ela precisar.

Mas, com certeza, há dificuldades: nessa idade, para uma mulher é muito mais difícil ficar grávida e dar à luz a um bebê saudável. Por isso, se você pode e quer, pode ser melhor ter filhos antes dos 40. Devemos também ter em conta que a ciência segue avançando e, em muitos casos, os médicos resolvem com sucesso os problemas relacionados com o sistema reprodutivo de homens e mulheres, permitindo ter filhos mais tarde

3. Os dentes ficarão menos sensíveis

Se na juventude você sofreu por causa da alta sensibilidade dos dentes, a boa notícia é que esse problema tende a ser resolvido por si só. Isso acontece devido ao fato de que se forma mais dentina — o tecido duro do dente que constitui a parte principal dos dentes. É o que reduz a sensibilidade.

Entretanto, há um inconveniente: a probabilidade de sentir que algo não está bem com algum dente se reduz significativamente. Portanto, não fique muito tempo sem visitar o dentista.

4. Sua altura vai diminuir

Depois dos 30 anos, as pessoas começam a perder gradualmente sua estatura. Mas somente aos 40 anos você já pode notar a diferença na perda de centímetros. Segundo dados da Universidade de Ciências Médicas de Arkansas, Estados Unidos, entre os 30 e 70 anos, os homens podem perder em torno de 2,5 cm de altura. As mulheres, no mesmo período, de tempo perdem mais de 5 cm.

Para manter a estatura, faça mais exercícios e coma alimentos ricos em cálcio e vitamina D

5. O metabolismo desacelera

É meio intuitivo: se aos 40 anos você comer da mesma maneira que aos 20, provavelmente vai engordar. O problema é que, nessa idade, o metabolismo fica mais lento e a massa muscular é perdida mais rapidamente. A médica Catherine Boling assegura que, em média, uma mulher ganha 6 kg entre os 40 e os 55 anos.

Para evitar isso, você deve se alimentar bem e praticar ativamente esportes. Infelizmente, não existe uma receita mágica que ajude facilmente a seguir em boa forma. É preciso fazer um grande esforço para manter o mesmo peso depois dos 40 anos.

6. Mais segurança em si mesmo

Alguns psicólogos asseguram que, aos 40 anos, principalmente as mulheres são muito mais autossuficientes e seguras de si mesmas do que aos 20 ou aos 30. Assim, lidam melhor com o próprio corpo, não se preocupam com detalhes, e são mais bem resolvidas em relação, por exemplo, à vida amorosa ou à independência financeira.

7. A visão e a audição pioram

Aos 40 anos, boa parte das pessoas desenvolve hipermetropia. Mas também é possível ocorrerem outras deficiências visuais. Como regra geral, passam a precisar de mais luz para ler, e algumas cores ficam diferentes. Outro problema que pode ocorrer depois dos 40 é a secura dos olhos.

A audição, nessa idade, também se deteriora. Isso acontece por causa das mudanças na estrutura do tímpano e do ouvido interno.

Para detectar problemas de saúde a tempo, não esqueça de visitar os médicos especialistas.

"Não importa se faz vinte, quarenta ou sessenta?! O que importa é a idade que voce se senti. Por isso siga sem medo pela trilha, leve com você a experiência adquirida e a força dos meus anseios


Fonte: W.R.Soares 

terça-feira, 5 de julho de 2022

Vamos falar sobre "DEPRESSÃO"


A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas. 

O tratamento é feito com auxílio médico profissional, por meio de medicamentos, e acompanhamento terapêutico conforme cada caso. O apoio da família é fundamental.

Está presente na literatura médica e científica mundial que a depressão também incita alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças. Pessoas acometidas por depressão podem, além da sensação de infelicidade crônica e prostração, apresentar baixas no sistema de imunidade e maiores episódios de problemas inflamatórios e infecciosos. A depressão, dependendo da gravidade, pode desencadear, também, doenças cardiodasculares, como enfarto, AVC e hipertensão.

CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias. A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, é gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular. Também é possível acessar www.cvv.org.br para chat.

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são conseqüência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.

Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam problemas relacionados a depressão em algum momento da vida. A melhor forma de prevenir a depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável e prática de atividades físicas regulares. Saber lidar com o estresse e compartilhar os problemas com amigos ou familiares é outra alternativa, que pode ser aliada à prática de alguma atividade integrativa e complementar, como yoga, por exemplo. Ajudam a prevenir a depressão leitura, aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se divertir. Essas práticas mantém a cabeça ativa e a ocupam com pensamentos positivos. A ciência já comprovou que cuidar do corpo reflete na saúde mental de forma positiva. Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para manutenção do humor. Na alimentação, receitas ou dietas recheadas de azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas etc) são o ideal para prevenir depressão. Esses produtos são ricos em nutrientes que protegem e conversam a rede de neurônios.

Além das alterações de humor ou irritabilidade, ansiedade e angústia a depressão possui diversos sinais e sintomas, que podem ser isolados ou somatizados. Os principais sintomas da depressão são:

  • irritabilidade, ansiedade e angústia;
  • desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
  • diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer ;
  • desinteresse, falta de motivação e apatia;
  • sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
  • pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima;
  • sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
  • interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • diminuição do desempenho sexual;
  • perda ou aumento do apetite e do peso;
  • insônia ou despertar matinal precoce;
  • dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos; 

Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão. 

  • Histórico familiar
  • Transtornos psiquiátricos correlatos
  • Estresse crônico
  • Ansiedade crônica
  • Disfunções hormonais
  • Excesso de peso
  • Sedentarismo e dieta desregrada
  • Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas)
  • Uso excessivo de internet e redes sociais
  • Traumas físicos ou psicológicos
  • Pancadas na cabeça
  • Problemas cardíacos
  • Separação conjugal
  • Enxaqueca crônica

Como diferenciar tristeza e depressão?

  • Tristeza tem motivo. A pessoa sabe que está triste. 
  • A depressão é uma tristeza profunda e muitas vezes sem conteúdo, sem motivo aparente. Mesmo se algo maravilhoso acontecer ou estiver acontecendo, a pessoa continuará triste.
  • A pessoa triste pode ter sintomas no corpo, como sentir aperto no perito, taquicardia, chorar. 
  • A pessoa deprimida tem pensamentos suicidas. 
  • Quem está triste costuma ter pensamentos repetitivos sobre a razão da tristeza.
  • Quando deprimida, a pessoa sente, pelo menos, duas semanas de uma tristeza profunda e contínua.

Como é feito o diagnóstico da depressão?

O diagnóstico da depressão é clínico e somente pode ser dado por um médico especialista, no caso o psiquiatra, que é responsável por tratar pessoas com transtornos mentais.  

Como saber se a pessoa sofre de depressão?

Durante uma consulta com um médico especialista serão feitos alguns testes e questionários, que podem apontar para o distúrbio. 

Nesse momento, o psiquiatra fará, também, outras observações, como histórico do paciente e familiares, e poderá pedir alguns exames laboratoriais específicos para se chegar ao diagnóstico.

A depressão também pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e tem níveis de intensidade. Pode ser leve, moderada ou grave.

Cada caso é avaliado individualmente e cada paciente recebe um diagnóstico e é encaminhado para tratamento específico.

Tratamento

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis.

Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. 

A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente. 

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios.

A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

A depressão não tem tempo para passar. Pode durar dias, semanas, meses ou anos.

A pessoa em crise, após superar o transtorno mental, também pode, a qualquer momento, experimentar novos episódios da depressão. 

Na maioria das vezes, o tratamento para depressão é feito combinando psiquiatra e psicoterapia, por meio de psicólogos.

Existem também medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral e é aplicado conforme cada caso, de acordo com cada paciente.

Nesse contexto, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem papel importante na atenção à saúde e tratamento de pessoas com depressão e outros problemas mentais.

Os atendimentos e tratamentos para depressão são feitos, prioritariamente, na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, ou nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme o quadro de saúde. 

Nesses locais também há possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de maior complexidade, quando houver avaliação da equipe de referência para isto.

Para agravos do problema de depressão, ansiedade e/ou estresse, o Sistema Único de Saúde (SUS) também disponibiliza medicamentos que auxiliam no tratamento dos pacientes (Amitriptilina, Clomipramina, Fluoxetina e Nortriptilina). 

Quando recomendado pelo médico, esses medicamentos podem ser retirados, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde ou nos demais estabelecimentos designados pelas secretarias de saúde dos municípios.

Como vencer a depressão?

O acolhimento das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo depressão e as necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias. 

Está previsto que os indivíduos em situações de crise possam ser atendidos em qualquer serviço da rede de saúde.

Os casos de pacientes em situação de emergência devem ser atendidos nos serviços de urgência e emergência, que também constituem a RAPS (Rede de Atenção Psicosocial). As diretrizes da política envolvem o governo federal e os estados e municípios.

Quais são os tipos de depressão?

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. 

Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.

Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. 

Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado de tempo), com recaídas, especialmente se não forem tratados.

Transtorno depressivo recorrente: esse distúrbio envolve repetidos episódios depressivos.

Durante esses episódios, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas. 

Muitas pessoas com depressão também sofrem com sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimentos de culpa ou baixa auto-estima, falta de concentração e até mesmo aqueles que são clinicamente inexplicáveis.

Transtorno afetivo bipolar: esse tipo de depressão consiste tipicamente na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal. 

Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, auto-estima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.

FONTE: saude.gov.br