sábado, 23 de julho de 2011

AMA x UBS e Pronto Socorro





Entenda a diferença entre AMA, pronto-socorro e UBS

O termo AMA (Assistência Médica Ambulatorial) foi criado na gestão do prefeito José Serra (PSDB) para designar ambulatórios de pronto-atendimento. Trata-se de uma espécie de pronto-socorro destinado a resolver apenas ocorrências de baixa complexidade, que não envolvam risco de morte ou de lesão irreversível no paciente.

Todo e qualquer mal-estar repentino, como uma dor de cabeça, uma febre ou uma crise de hipertensão podem ser tratados no AMA. A diferença desse serviço para o de uma unidade básica de saúde (UBS) é que o paciente não precisa agendar consulta com antecedência.

A idéia dos laboratórios de pronto-atendimento é impedir que pessoas com doenças sem gravidade engrossem as filas dos pronto-socorros e hospitais públicos. Um paciente com sintomas de gripe, por exemplo, pode ser atendido, medicado e voltar para casa em poucas horas.

Em cada AMA há uma equipe composta por três clínicos-gerais, dois pediatras e três enfermeiros. Além das consultas propriamente ditas, cada unidade realiza procedimentos como suturas, curativos, injeção e inalação.

A idéia é que cada paciente seja medicado na hora e passe no máximo 2 horas em observação. "Se o problema for tão grave que exija maior tempo de internação, o paciente é removido para um hospital. A AMA é para tratamentos menos complexos", diz Cilene Trajano, da AMA Dr. Flávio Gianotti.

Na maior parte das AMAs há aparelhos de raio-X, mas não há ortopedistas e nem sala de gesso. Por isso, se o paciente tiver suspeita de fratura, é encaminhado para um pronto-socorro.

Além do raio-X, o único tipo de exame disponível nas AMAs são os que indicam taxas de substâncias como glicose, uréia, sódio, potássio, etc. Uma vez colhida a amostra de sangue, esta é encaminhada para um laboratório terceirizado e o resultado chega à AMA por fax cerca de duas horas depois.

De acordo com especialistas ouvidos por UOL, as AMAs são aptas a tratar pacientes com mal-estar temporário, de baixa complexidade. Já os pacientes com doenças crônicas devem procurar as unidades básicas de saúde, onde especialistas poderão acompanhar a evolução da doença, receitar medicação e sugerir medidas de prevenção.

No município de São Paulo, as unidades básicas de saúde são o serviço mais capacitado a tratar de doentes crônicos como cardíacos e diabéticos. Além disso, realizam atendimentos típicos de medicina preventiva, como vacinação, pré-natal, orientação nutricional e psicológica

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