quinta-feira, 18 de novembro de 2021

A importância da Nebulização (inalação) com Soro Fisiológico

A inalação feita somente com soro, muito usada em épocas do ano com o clima mais seco, crises de catarro, rinite ou sinusite, não tem contraindicação. O soro, neste caso, é usado para lubrificar as vias aéreas e, quando combinado com uma boa hidratação e com o uso de soro nasal, faz com que o muco fique menos espesso 

(foto: inalador portátil)

A inalação por nebulização com soro fisiológico é um ótimo tratamento para a sinusite, seja do tipo aguda ou crônica, seca ou com secreção, também para gripes ou resfriados, pois ela ajuda a umidificar as vias aéreas e a fluidificar as secreções, desobstruindo as vias respiratórias, facilitando assim a respiração.

Idealmente, a nebulização deve ser feita de 2 a 3 vezes ao dia, por, aproximadamente, 15 a 20 minutos ou até o soro acabar e, de preferência, pela manhã e antes de dormir. Não é recomendado fazer a nebulização deitado, pelo risco de aspiração das secreções. 

Para fazer a nebulização em casa, deve-se colocar no copinho do nebulizador (inalador) cerca de 5 a 10 mL de soro fisiológico, posicionar a máscara próxima ao nariz e, então, respirar aquele ar. Deve-se manter os olhos fechados e estar sentado ou recostado em uma cama confortavelmente.

Usar o soro gelado não é recomendado, porque isto faz com que o nariz tenha que fisiologicamente aumentar o seu desempenho, o que pode até piorar a obstrução. Realmente, o correto para tratar e prevenir a rinite é a limpeza nasal de duas a três vezes por dia com soro fisiológico, mas em temperatura ambiente.

O soro fisiológico, também conhecido por cloreto de sódio a 0,9%, é uma solução salina esterilizada utilizada em várias situações:

1. Desidratação

O soro fisiológico pode ser usado para o tratamento da falta de líquidos ou sal no organismo, que pode ocorrer devido a episódios de diarreia, vômitos, aspiração gástrica, fístula digestiva, suor excessivo, queimaduras extensas ou hemorragias. Conheça os sintomas de desidratação.

Em casos de desidratação, a administração deve ser feita diretamente na veia, por um profissional de saúde.

2. Limpeza dos olhos

O soro fisiológico pode também ser utilizado para limpeza ocular, mas deve-se sempre usar uma embalagem fechada e esterilizada. Para isso, o ideal é optar pelas embalagens individuais de utilização única, que podem ser encontradas em farmácias ou no supermercado.

Para facilitar a limpeza com o soro fisiológico, podem-se utilizar compressas esterilizadas embebidas com esta solução.

3. Lavagem de queimaduras ou feridas

A lavagem de queimaduras ou feridas com soro fisiológico deve ser sempre realizado do centro para a periferia, podendo ser realizado por um profissional de saúde no hospital ou em casa, de forma a eliminar resíduos da região que é suscetível a infecções.

4. Nebulizações ( inalação)

A inalação por nebulização com soro fisiológico é um ótimo tratamento para a sinusite, gripes ou resfriados, pois ela ajuda a umidificar as vias aéreas e a fluidificar as secreções, desobstruindo as vias respiratórias, facilitando assim a respiração. Veja como fazer nebulização para a sinusite.

Além disso, o soro fisiológico também é muito utilizado para diluir medicamentos como budesonida, brometo de ipratrópio ou salbutamol, por exemplo, o que prolonga o tempo de nebulização.

5. Lavagem do nariz

Uma ótima forma de desentupir o nariz, consiste em fazer uma lavagem nasal com soro fisiológico e uma seringa sem agulha, porque através da força da gravidade a água entra por uma narina e sai pela outra, sem causar dor ou desconforto, eliminando as secreções.
Além disso, também é uma boa forma de manter o nariz devidamente limpo, sendo útil para quem tem alguma alergia respiratória, rinite ou sinusite, por exemplo. 

6. Veículo de medicamentos

Em certas situações, o soro fisiológico também pode ser usado como veículo de medicamentos, para posteriormente poderem ser administrados diretamente na veia.

Possíveis efeitos colaterais

O soro fisiológico é geralmente bem tolerado e raramente causa efeitos colaterais. Além disso, as reações adversas dependem da via de administração, sendo que, os principais efeitos colaterais incluem edema, eritema, infecção e abscesso no local de injeção, tromboflebite, desequilíbrios eletrolíticos, mielinólise pôntica, hipercloremia e hipernatremia.

Quem não deve usar

O soro fisiológico não deve ser usado em pessoas com hipersensibilidade ao cloreto de sódio ou qualquer outro componente do produto. Além disso, o soro fisiológico não deve ser utilizado de forma intravenosa em pacientes com hipernatremia, insuficiência cardíaca descompensada, insuficiência renal ou inchaço generalizado.

Fonte: Dra. Clarisse Bezerra (Médica de Saúde Familiar) Formada em Medicina pelo Centro Universitário Christus e especialista em Saúde da Família pela Universidade Estácio de Sá. Registro CRM-CE nº 16976.

Dra. Mafalda Abreu (Ex-colaboradora formada pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, em 2013 e membro nº19685 da Ordem dos Farmacêuticos de Portugal) 


sábado, 13 de novembro de 2021

Conheça todos os cursos da área da saúde e decida qual fazer

O mercado de trabalho para o profissional  da área da saúde está em constante expansão, uma vez que os campos de atuação nessa área têm se ampliado bastante, principalmente com o surgimento de novos exames, diagnósticos, medicamento, tratamentos, clínicas e hospitais.

Assim, se essa área é sua paixão, saiba que você pode escolher um curso em que possa lidar com a assistência direta ao paciente, a gestão, o ensino, na pesquisa ou o empreendedorismo nesse ramo.

Conheça todos os cursos da área da saúde

Na área da saúde, são cerca de 40 cursos regulamentados e aprovados para oferecerem vagas no Brasil pelo Ministério da Educação.

Parte desses cursos são da modalidade bacharelado, licenciatura e tecnológicos (vamos explicar isso em detalhes no próximo tópico).

Para que você conheça todas as possibilidades oferecidas atualmente nas universidades do país, confira a lista:

Bacharelados e Licenciaturas

  1. Biologia (licenciatura e bacharelado)

  2. Biologia marinha

  3. Biomedicina

  4. Botânica

  5. Ciências Agrárias

  6. Ciências Ambientais

  7. Ciências Biológicas

  8. Ciências da Saúde

  9. Ciências do Meio Aquático

  10. Ecologia

  11. Educação física (licenciatura e bacharelado)

  12. Enfermagem

  13. Fisioterapia

  14. Fonoaudiologia

  15. Gerontologia

  16. Medicina

  17. Medicina veterinária

  18. Microbiologia e Imunologia

  19. Naturologia

  20. Neurociência

  21. Nutrição

  22. Odontologia

  23. Quiropraxia

  24. Saúde Coletiva

  25. Terapia ocupacional

  26. Zootecnia

Tecnológicos

  1. Biotecnologia

  2. Ciência dos Alimentos

  3. Cosmetologia

  4. Drenagem e Irrigação

  5. Estética

  6. Gestão Desportiva e de Lazer

  7. Gestão Hospitalar

  8. Oftálmica

  9. Radiologia

  10. Sistemas Biomédicos

Tipos de graduação

Os cursos superiores no Brasil são classificados de acordo com a titulação acadêmica, ou seja, o formato. Eles estão divididos em tecnológico, licenciatura e bacharelado. Agora você pode saber um pouco mais sobre eles:

Tecnológico:

  • Duração de 2 ou 3 anos

  • Disciplinas mais focadas nos estudos práticos

  • Formação profissional voltada para atuação imediata no mercado de trabalho

Licenciatura:

  • Duração de 4 ou 5 anos

  • Disciplinas mais focadas nos conhecimentos da área e na prática pedagógica, ou seja, em sala de aula

  • Formação de um profissional preparado para se tornar um professor

Bacharelado:

  • Duração de 4 ou 5 anos

  • Disciplinas voltadas para um estudo mais amplo da área, com foco em estudos teóricos

  • Formação profissional de atuação mais ampla

Os 08 cursos mais procurados na área da saúde

1 - Medicina

Atuação: exerce a medicina lidando com  a saúde humana de forma direta: prevenção, diagnóstico, tratamento e cura de doenças.

Duração: 6 anos

Modalidade de ensino: presencial

2 - Enfermagem

Atuação: atua de modo a possibilitar bem-estar e boa saúde dos pacientes, seja em clínicas, hospitais ou em outros espaços como clubes, empresas e até mesmo em domicílios.

Duração: 5 anos

Modalidade de ensino: presencial e a distância

3 - Nutrição

Atuação: analisam e controlam a ingestão de alimentos entre seres humanos de modo a possibilitar uma melhor condição de saúde, podendo atuar em clínicas, empresas, restaurantes e outros.

Duração: 4 anos

Modalidade de ensino: presencial e a distância

4 - Fisioterapia

Atuação: previne e trata diversos problemas musculares e ósseos, como lesões e doenças, de diversas causas (genética, má postura, acidentes etc), melhorando a estrutura corporal dos pacientes.

Duração: 5 anos

Modalidade de ensino: presencial e a distância

6 - Odontologia

Atuação: cuida da saúde bucal e também dos ossos da face, melhorando a estética e função da boca dos pacientes, podendo atuar em diversos ramos, como a estética, ortodontia, implantologia etc.

Duração: 5 anos

Modalidade de ensino: presencial

7 - Psicologia

Atuação: analisa o comportamento humano e social por meio das emoções do paciente e das estruturas da sociedade, podendo prevenir, diagnosticar e tratar (sem medicamentos) doenças psíquicas diversas.

Duração: 5 anos

Modalidade de ensino: presencial

8 - Educação Física

Atuação: promove e auxilia na saúde corporal e mental dos seres humanos, tendo capacidade de acompanhar esportes e atividades físicas desenvolvidas e supervisionar pessoas comuns ou atletas.

Duração: 4 anos

Modalidade de ensino: presencial e a distância.

Fonte: Pesquisa atualizada 2021 Campus de atuação em hospitais.

A ditadura da beleza está matando nossos jovens por dentro. De olho no que realmente é importante.

Dos 15 anos até os 25 anos é uma fase vermelha, onde tudo acontece no seu corpo e na vida, por isso é importante ter cuidados. 

Nessa fase os jovens estão com seus hormônios a mil deixando a mais empolgante e desafiador,  

Os hormônios são substâncias extremamente importantes para o controle e bom funcionamento do organismo. Cada um possui um efeito específico que regula as várias funções do corpo humano, entre elas, crescimento, desenvolvimento, vida sexual e equilíbrio interno do corpo.
No homem, o principal hormônio sexual é a testosterona, produzida pelas células intersticiais do testículo, também chamadas de células de Leydig. O responsável por estimular a produção desse hormônio é o LH, também chamado no homem de hormônio estimulador das células intersticiais (ICSH)

Os principais hormônios femininos são o estrogênio e a progesterona, que são fabricados nos ovários, entram em atividade na adolescência e sofrem variações constantes durante o dia a dia da mulher.

Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural e silenciosa a ponto de só se tornarem perceptíveis em caso de disfunções ou doenças que afetam a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos.

O desequilíbrio hormonal frequentemente resulta em fadiga, depressão, estresse, falta de desejo sexual, alterações no humor, dificuldade para controlar o peso, problemas para dormir, entre muitos outros. Os estados de deficiência ou excesso podem provocar doenças que podem acarretar a morte.

Mudanças físicas e psíquicas perpassam a construção da sexualidade na adolescência. Compreensão e diálogo são fundamentais durante esse processo

o fundador da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939) escreveu que é por meio do prazer que sente nas várias partes do corpo que a criança organiza a própria existência. Na adolescência, com a explosão hormonal, o prazer deixa de existir apenas em relação a si mesmo e passa a se dirigir ao outro e a depender de seu olhar.

Nesses últimos anos de 2020 2021 em diante os joves estão cada vez mais ousados, sonhadores, e explicitos, buscando por Status, Dinheiro, Sucesso, e facilidade na vida. Onde se expõem por PIX ou transferências bancárias, por carro, pela casa,... tudo que voce tem e eles podem obter, por isso não ligam pra sentimentos e preferem a pornografia, a promiscuidade. 

Não se pode generalizadar porque existem jovens nessa fase que buscam Sucesso, Dinheiro e Conforto pelo caminho ético, Estudos e Trabalhos, preferem gastar as energias estudando para obter uma profissão de graduação e outros trabalham duro se dedicam para acalçar um bom cargo na empresa e ter uma carreira de sucesso. 

Muitas vezes nessa fase ainda não têm experiência para moderar as vontades que sentem, muitas vezes os jovens agem sem pensar ou só refletem sobre o que fizeram depois do ocorrido. "Há ainda o agravante de que, nessa fase, eles acharem que nada vai acontecer a si. Esses fatores somados contribuem, por exemplo, para o aumento dos casos de gravidez e o contágio por doenças sexualmente transmissíveis", diz David Léo Levisky, psiquiatra da infância e adolescência.

Outra situação comum e que também merece cuidado é a de adolescentes que adotam a promiscuidade como uma forma de evitar o envolvimento emocional. "É o caso dos jovens que beija vários meninos ou meninas, mas nunca se permite uma relação de intimidade com um deles. Sendo assim o desenvolvimento e a maturidade também pode ser prejudicado.

Fonte: artigos diversos, jornal Folha S.P. 2020

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Como montar um bom Currículum Profissional, dicas para Jovens Aprendiz e Sênior (+50).

Procurar emprego pode ser uma jornada longa, cansativa e cheia de reviravoltas. Que tal uma ajuda? Aqui você encontrará informações e dicas de recrutadores e especialistas para guiar o caminho até a sua próxima oportunidade. 

Se você está procurando um novo emprego, não basta ter uma formação de qualidade, boas experiências profissionais ou até mesmo as competências mais desejadas pelo mercado. É preciso saber apresentar tudo isso com eficiência — ser capaz de organizar o seu conteúdo profissional no formato adequado.

Em termos práticos, isso começa pela construção de um currículo organizado, claro e sucinto. O CV é um documento complementar para o seu perfil, enquanto as redes sociais permitem estabelecer e aprofundar conexões, além de acessar notícias e pontos de vista para ser bem-sucedido na sua área de atuação, o currículo faz o papel de um "cartão de visitas" em processos seletivos.

Por isso, na hora de fazer o CV, é importante prezar pela simplicidade. É recomendando o modelo tradicional, simples e de fácil comparação, já que os recrutadores usam o CV para decidir quais candidatos se encaixam ou não naquela vaga.

Mas como garantir que o recrutador encontrará facilmente as informações necessárias para entender se o seu perfil deve ser analisado com mais calma? A chave está em conhecer a estrutura básica do documento e usá-la como guia para organizá-lo.

Segundo especialistas de Recursos Humanos, o CV deve começar com as informações pessoais do candidato, como nome, contato, bairro e cidade. "Colocar a idade, estado civil ou existência de filhos é uma escolha pessoal, só vale incluir se você achar importante", explica ele. 

Em seguida, deve aparecer um breve resumo de qualificações, o que pode incluir alguma conquista relevante na sua carreira, bem como o seu objetivo profissional

Logo abaixo você pode listar as suas experiências profissionais, começando do emprego ou projeto mais recente para o mais antigo, sempre com os respectivos cargos e datas de início e término de cada vínculo. "Minha dica é explicitar todos os cargos que você ocupou em uma empresa, pois a evolução dentro de uma mesma companhia é algo bem relevante para um recrutador", afirma os especialistas.

A seguir, vale incluir formação acadêmica e idiomas. Nesse ponto, no caso de profissionais que estejam em início de carreira — para os quais a formação e os idiomas valem mais que a experiência — a dica do especialista é inverter a ordem e passar essas informações para a primeira página.

Por último, vale acrescentar informações adicionais, como outros cursos, trabalhos voluntários, experiências de intercâmbio, entre outras. Vale lembrar que concisão é importante: um bom currículo costuma ter de duas a três páginas, no máximo, a depender do seu tempo de carreira. "Para cargos iniciais, uma página normalmente será o suficiente".

É importante não deixar nenhuma informação de fora — isto é, ser completo. Ao mesmo tempo, é preciso evitar que o CV fique longo demais — ou seja, ser conciso. 

Encontrar esse ponto de equilíbrio exige uma análise criteriosa. Segundo Thiago Sebben, sócio-diretor da consultoria de recrutamento Talent Search, o segredo é passar um "pente fino" no documento de olho na relevância de cada informação. 

Também vale apostar em uma formatação leve e arejada, com espaços entre cada fragmento de texto. Em vez de escrever um longo parágrafo para cada seção, use itens no resumo das qualificações e no histórico profissional, por exemplo. "Isso tornará o material mais didático, enxuto e amigável para o recrutador". 

Thiago também recomenda a estratégia de incluir os resultados obtidos em cada experiência profissional. Isso porque, ao falar de conquistas e feitos concretos, você torna o seu perfil mais "vivo" e palpável para o recrutador.

Outra dica é evitar as repetições. Algumas rotinas são exatamente as mesmas quando trocamos de empresa, mas não de cargo, então não é necessário incluir de novo as mesmas palavras para falar das suas experiências, Se for o caso, uma possibilidade é descrever a experiência recente de forma mais completa e usar palavras-chave nas demais.

▶ O que é melhor deixar fora do currículo?

Para fisgar a atenção do recrutador, é importante saber quais informações não merecem o exíguo e precioso espaço do seu currículo, onde não faz sentido anexar sua foto e nem citar dados como endereço completo, RG, CPF, data de nascimento ou hobbies. 

A autoavaliação comportamental — descrever a si mesmo como alguém "resiliente", "determinado" ou "apaixonado por desafios", por exemplo — também não é recomendada. 

Não é costume levar em consideração autoavaliações comportamentais, pois buscam fatos comprováveis no CV, e não afirmações subjetivas da entrevista.

Uma outra opção, é citar algum fato da sua carreira que demonstre, por si só, que você tem uma certa habilidade comportamental. 

Mais números e exemplos — e menos adjetivos — podem ajudar a garantir mais objetividade ao documento, minimizando um possível tom de "autoelogio" que pode surgir involuntariamente ao falar das suas próprias qualidades pessoais. 

▶ Os erros mais comuns (e fáceis de evitar)

Mentir é um erro fatal em qualquer etapa de um processo seletivo, e o currículo não é exceção a essa regra. Não vale a pena escrever no CV que você é fluente em um idioma quando na verdade o seu nível ainda é básico; é perigoso esconder demissões ou empregos que duraram pouco; não é uma boa ideia inventar qualificações ou diplomas que você nunca teve.

Além de ser uma falha ética, a mentira no currículo é uma tática falível, que pode ter consequências muito negativas a médio e longo prazo. "Quando o recrutador descobre um dado que foi propositadamente 'maquiado', a credibilidade do candidato cai brutalmente"

A transparência e a honestidade são características essenciais para construir uma carreira bem-sucedida no longo prazo.

É melhor ser rapidamente desclassificado, se de fato você não tiver o perfil para a vaga, do que ser "desmascarado" em um momento mais tardio do processo seletivo.

Descuidar da norma culta da língua é outro deslize frequente. Para não deixar passar erros ortográficos ou gramaticais, vale usar um corretor automático, reler várias vezes o texto e pedir para outras pessoas fazerem revisões adicionais.

Se você está se candidatando a diferentes empresas, vale fazer um CV personalizado para cada uma, levando em conta a sua cultura e as características da vaga pleiteada, mas é preciso cuidado para não exagerar na customização.

"O mercado não busca um candidato que interpreta um 'personagem' diferente para cada empresa a que se candidata, o melhor é ser você mesmo, pois há uma chance muito maior de encontrar um lugar que realmente combine com seu perfil e no qual será feliz".   

A redundância e a irrelevância são os dois maiores pecados que um candidato pode cometer no currículo. "Evite colocar cursos ou projetos que não agregam nada para a vaga" e também não precisa incluir uma experiência muito antiga, como um primeiro estágio, se você já tem muitos anos de carreira". 

 ▶ De júnior a sênior: como adaptar o CV para cada fase da carreira?

Objetividade, concisão e transparência são exemplos de boas práticas para o currículo que valem em qualquer momento da trajetória profissional.

Mas há algumas recomendações especiais para quem ainda é estudante ou recém-formado ou, na outra ponta, para quem já acumula muitas décadas de experiência. 

No caso dos jovens, uma dificuldade frequente é acreditar que a trajetória ainda é curta demais para "rechear" o documento. A dica de Tiago Mavichian, CEO e fundador da Companhia de Estágios, é construir o currículo dando peso para as suas informações acadêmicas e interesses. 

"O candidato a um estágio, por exemplo, pode apontar no currículo o que ele busca e por que deseja a vaga", afirma ele. O jovem pode ir além da graduação ou curso técnico: o CV pode (e deve) incluir cursos complementares, como Excel e inglês, além de palestras, treinamentos e eventos on-line. 

Outro conselho é mencionar trabalhos voluntários de que você já participou ou ainda participa, o que inclui uma possível atuação na empresa júnior da faculdade, na atlética ou em qualquer outra entidade estudantil. 

"Também vale colocar conquistas, como ter ganhado uma olimpíada de matemática ou um concurso de literatura, e algo relacionado a hobbies, como esportes, hábitos para relaxar, uso do tempo livre", afirmam os especialistas. "Esse tipo de informação mostra muito da personalidade do jovem". 

Pela razão oposta à dos jovens, profissionais sênior (+50) podem sentir dificuldade na hora de fazer o currículo por medo de escreverem um documento longo demais, cansativo ou com muitas informações. Segundo Lilian Sanches, fundadora do projeto de inclusão Colab50+, a saída para quem tem mais experiências profissionais é ver o CV como uma oportunidade de contar a sua história.   

"Você precisa começar chamando atenção, isto é, trazer um resumo bem elaborado, com até 10 tópicos, com foco nos principais resultados e experiências, mas não necessariamente nos mais recentes, em seguida, vale mostrar a solidez das suas experiências e fechar com um 'grand finale', que é o motivo pelo qual a empresa deve contratar você".

Seguir a lógica do "storytelling" pode ser muito útil para profissionais que têm longas trajetórias, já que a maioria das pessoas se apega meramente a datas. É desnecessário, por exemplo, trazer informações que ponham foco na idade, como quando ocorreram formações ou experiências. "Você pode mencionar por exemplo que atuou durante 6 anos em determinada empresa, no lugar de colocar data inicial e final", recomenda ela.

O maior erro que um profissional sênior pode cometer no CV é omitir suas iniciativas de atualização, de cursos online a novas ferramentas e metodologias. "Para quebrar o estigma cultivado por muitas empresas, que ainda rotulam os mais velhos como defasados, é necessário provar que isso não é uma realidade", diz especialistas. 

Há oportunidades apesar da pandemia. Além de caprichar no currículo, é importante manter sua rede de contatos em dia para conquistar a sua próxima oportunidade. 

Fonte:  Extraído de um curso do LinkedIn Learning 2021. 


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Carreira na Terceira idade - empresas criam programas para recrutar profissionais com + de 50 anos

  • No Dia do Idoso, as empresas como Unilever, Votorantim, Vivo e Gol criaram ações para contratar profissionais mais experientes.

“É extremamente frustrante você se candidatar a vagas e na maioria das situações não receber sequer uma resposta à sua apresentação”, diz Robert Hess. Há um mês e meio, no entanto, ele enfim conseguiu uma vaga de estágio da Unilever, pondo um fim ao calvário da busca de emprego.

A dificuldade de encontrar trabalho, realidade para 12,6 milhões de brasileiros, atinge em cheio quem está começando a carreira e, portanto, ainda não tem experiência para comprovar. Mas não só os novatos.  Os veteranos, com currículos mais robustos, também enfrentam situação crítica no mercado de trabalho.

Hess, o autor da frase que abre essa reportagem, tem 62 anos,  e esteve nesses dois lugares de dificuldade ao mesmo tempo. Engenheiro mecânico e administrador, ele é um estagiário com experiência de gerente geral em duas empresas.

Embora, pesquisa do Ipea mostre  que o crescimento do desemprego de longo prazo é maior entre os jovens, 27,3% dos desocupados com mais de 40 anos, insistem sem sucesso na busca por trabalho há pelo menos dois anos. No caso de Hess, foi preciso recomeçar uma nova carreira do zero.

“A iniciativa de voltar à sala de aula me abriu a possibilidade de poder participar desta iniciativa da Unilever com o programa para Estagiários Seniores”, diz ele que é estudante de ciências contábeis.

A Unilever criou  programa específico para contratar profissionais com mais de 50 e o interesse no programa dá a dimensão da necessidade de ações voltadas  para esse grupo etário. “A divulgação começou a ser feita em maio de 2019 e teve grande repercussão, com alcance cinco vezes maior se comparado ao programa de estágio tradicional. Recebemos mais de 1.000 inscrições”, diz Fernando Rodrigueiro, diretor de Recursos Humanos da Unilever.

O programa Senhor Estagiário da Unilever segue as mesmas premissas de um programa de estágio tradicional só que com o público alvo veterano. “É para desenvolver e preparar profissionais para o mercado de trabalho. O principal foco do programa é a inserção de pessoas com mais de 50 anos que voltaram a estudar em busca de novas oportunidades”, diz Rodrigueiro. O processo seletivo não requer experiência profissional anterior, como acontece com programas de estágio tradicionais. Maiores informações sobre o processo podem ser encontradas no site da Unilever.

Rogério Galeto Ramos, de 70 anos, assistente administrativo no Centro de Excelência da Votorantim em Curitiba (PR) também enxerga semelhanças entre os desafios enfrentados por ele e pelos jovens no mercado de trabalho.  “Encontrar um emprego na terceira idade é a mesma coisa que acontece com o primeiro emprego. Não olham a experiência, mas apenas enxergam a idade”, diz.

Ele é um dos 12 profissionais recrutados pela Votorantim por meio do programa MIME: Melhor idade, melhor emprego. As vagas do MIME são para trabalhar em Curitiba e podem participar profissionais acima de 45 anos, próximos da aposentaria ou aposentados que buscam uma renda complementar.

O horário de trabalho do programa da Votorantim, implementado em 2010, é após às 17hs, para possibilitar que os funcionários possam ter outras atividades durante o dia. “Sou aposentado desde 2009 e durante o dia cuido dos meus netos”, diz Ramos. As vagas para o MIME podem ser conferidas pela plataforma Kenoby.

Empregando mais de 1,8 mil funcionários com mais de 50 anos, a Gol lançou em 2017 o programa “Experiência na Bagagem” para recrutar profissionais 50+ para todas as vagas na empresa. “Eles sabiam o que procuravam e buscavam pessoas como eu, com as minhas qualificações. Há vida útil no início da terceira idade”, diz Marli Elaine Da Silva, de 56 anos, contratada como auxiliar de aeroporto.

Profissionais na faixa etária de Marli já eram valorizados pela Gol antes mesmo de surgir da criação do programa de recrutamento, garante Jean Nogueira, diretor de Gente e Cultura da GOL. Estudos internos da empresa indicaram que os funcionários mais velhos tinham mais do que só bagagem de currículo: eram mais comprometidos e motivados.  “Observamos também que eles têm aptidão para assumir postos que em outras ocasiões exigiriam treinamento prévio para pessoas mais jovens “, diz o diretor da Gol. As oportunidades do programa são anunciadas pelo Vagas.com 

A satisfação de estar trabalhando transparece em todos os depoimentos colhidos pela revista EXAME. “Estou muito feliz, amando o ambiente de trabalho”, diz Jardelina de Oliveira, recepcionista da Vivo, desde junho deste ano.

Seu maior medo era justamente continuar fora do mercado de trabalho, aos 62 anos. “Quando se trabalha desde jovem, a gente se sente quase inútil por não estar mais trabalhando. Eu precisava trabalhar, tanto pela necessidade financeira quanto pela de se sentir viva, aceita e capaz”, diz Jardelina.

O projeto 50+ da Vivo tem estimulado a contratação em lojas da operadora de pessoas nessa faixa etária. “Temos mais de 20 colaboradores no projeto”, diz Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo. Na empresa, 6% dos colaboradores têm mais de 50 anos e interessados em aumentar esse contingente podem conferir oportunidades divulgadas na plataforma Gupy.

A troca de conhecimento entre as gerações é a principal vantagem da diversidade etária para os negócios, segundo a executiva da Vivo. “Eles possuem várias qualidades complementares aos jovens, tanto pessoal quanto profissional, trazendo elementos fundamentais para o negócio”, diz ela que também cita o comprometimento como vantagem competitiva dos mais velhos.

Iniciativas de inclusão dos mais velhos no mercado são tão necessárias quanto urgentes no Brasil que está envelhecendo. Em 2030, será 29,6 milhões de pessoas com mais de 60 anos no país e teremos a quinta população mais idosa de todo mundo. Abraçar a causa da longevidade é a missão da Maturijobs que, desde 2015, conecta profissionais com mais de 50 a empresas com vagas para eles.

Foi pela plataforma que Marisa Lopes, de 61 anos, conseguiu emprego, após ouvir “não” mais de dez vezes de empresas para as quais se candidatou.

“Todos esses ‘nãos’ aconteciam depois que eu revelava minha idade no primeiro contato telefônico dos recrutadores comigo. Nem chegávamos a falar pessoalmente”, conta ela que está trabalhando como consultora na área de qualidade da Mundipharma.

A chefe de recursos humanos da Mundipharma Brasil para a América Latina, Karina  Freitas, diz que recrutar profissionais mais experientes tem sido um sucesso. Além de Marisa, mais um colaborador conseguiu emprego no setor de finanças da empresa com a conexão via Maturijobs. “Nosso aprendizado é que a maturidade traz sabedoria de vida, além das competências técnicas e isso é muito enriquecedor para todos”, diz Karina.

O que esses profissionais ensinam e o que aprendem

Veja o que quatro profissionais, de 50 a 70 anos, de diferentes áreas e empresas dizem ensinar e aprender com as novas gerações:

“Acredito que o principal que podemos passar aos mais jovens é o aprendizado adquirido ao longo dos anos, com os equívocos e tropeços. O que tiramos daquilo, quando achávamos que aquelas eram as verdades absolutas, e da importância do encerramento de capítulos quando o idealizado não deu certo. E isto vale tanto para a vida profissional quanto para a pessoal. Quanto ao meu aprendizado com os mais jovens, creio ser a audácia e a criatividade na busca da solução dos problemas que se apresentam. Mas tenho que reconhecer, não é uma tarefa tão simples assim”

Robert Hess, 62 anos, estagiário da Unilever

"Ensinamos equilíbrio e serenidade na tomada de decisões e em momentos de crise. A juventude me ensina com a leveza, alegria e desprendimento com coisas que a minha geração considerava muito importante”

Marli Elaine Da Silva, 56 anos, auxiliar de aeroporto da Gol

"Acredito que nós podemos transmitir para os jovens a importância de se ter mais ter um pouco mais de paciência, pois eles querem tudo pra ontem. Os jovens de hoje em dia nos ensinam em todo o tempo, dando-nos coragem para arriscar mais, acreditar em você mesmo. Essa geração é ousada, intrépida”

Jardelina Lourdes de Oliveira, 62 anos, recepcionista de Loja da Vivo

"Ensinamos que é muito importante saber escutar e não apenas ouvir. A pressa para resolver as tarefas acaba levando muita gente, sobretudo os mais jovens, a se precipitar e agir com ansiedade para resolver logo uma questão. É claro que existem questões prioritárias, urgentes, mas agir com afobação é a receita para errar.  Outro aspecto que a vida nos ensinou é: não gaste tempo com desculpas pelos erros cometidos. Busque resolver o que ficou pendente e tire lições positivas de cada deslize. Em termos de aprendizados que eu tive, posso dizer que minha evolução digital. Aprendi novos termos na comunicação, a usar melhor os apps, etc”

Marisa Lopes, 61 anos, consultora de qualidade da Mundipharma


FONTE:  https://exame.abril.com.br/carreira/

terça-feira, 15 de junho de 2021

Reabilitação Pós Tratamento Hospitalar de Covid-19


O programa de reabilitação Pós-Covid é indicado para pacientes que evoluíram com fraqueza muscular, dificuldade da marcha, limitações físicas, perda de força e equilíbrio, além de déficits neurológicos em decorrência tanto da internação prolongada, quanto das sequelas diretas da doença.

O processo de reabilitação tem como objetivo o alívio da dor, a recuperação funcional articular, o ganho de massa muscular e o restabelecimento da amplitude articular. O paciente deve ser acompanhado por fisioterapeutas especializados que se utilizam de protocolos específicos visando principalmente devolver ao paciente qualidade de vida e um retorno pleno de suas atividades diárias.

Sintomas associados ao COVID

Sintomas Não-neurológicos

  • 85% Fadiga
  • 47% Depressão ou ansiedade
  • 46% Falta de ar
  • 37% Dor no peito
  • 33% Insônia
  • 30% Variação de pressão
  • 29% Queixas gastrointestinais

Objetivos da Reabilitação

  • Alívio da dor
  • Restabelecimento da amplitude muscular
  • Ganho de massa e tônus muscular
  • Equilíbrio funcional
  • Melhora da capacidade pulmonar

Objetivos da atenção domiciliar na reabilitação das sequelas 

Sistema de home care e equipe interdisciplinar pode ser necessário para tratar os diferentes problemas decorrentes da doença.

Mesmo passadas semanas ou meses da recuperação da fase aguda da Covid-19 muitos pacientes precisam receber acompanhamento, e nessa fase é que o serviço de atenção domiciliar é importante, pois permite ao paciente continuar o tratamento com uma equipe interdisciplinar, que faz uma análise conjunta de suas necessidades para proporcionar uma assistência integral à saúde. E a reabilitação é toda feita em casa, evitando o risco de novo contágio em ambientes ambulatoriais.

Sequelas Pós Covid-19 e sua respectiva reabilitação

A dificuldade para respirar (a dispneia) após pequenos esforços está entre as principais sequelas da Covid-19. Nesses casos, o paciente precisa de uma reabilitação específica para recuperar a aptidão física e a tolerância ao esforço, o que inclui a prática de exercícios respiratórios.

Nos quadros mais graves, o paciente fica temporariamente dependente do oxigênio extra. Durante essa fase, os cilindros são fornecidos pela empresa de atenção domiciliar. Ao apresentar melhoras, o paciente é submetido a uma reabilitação gradual a fim de respirar sozinho.

A fraqueza muscular é outra sequela importante, principalmente em internações superiores a 15 dias. Nos setores de isolamento, os pacientes não têm permissão de sair do leito e perdem a massa muscular e a motricidade. Nos casos graves, podem desenvolver polineuromiopatia, uma disfunção nos nervos periféricos que dificulta os movimentos. A sequela pode ser causada ainda pelo uso de bloqueadores neuromusculares, medicamentos que paralisam os músculos dos pacientes em ventilação mecânica.

Além da fisioterapia, a recuperação requer acompanhamento nutricional. Nutricionistas alinham com a equipe médica o aporte calórico e proteico necessário. Em pacientes com a função renal preservada, a programação alimentar deve contemplar no início entre 1,9 grama e 2,5 gramas de proteína por quilo de peso corporal. A dieta sofre ajustes até a recuperação total.

Psicólogos, que integram as equipes interdisciplinares, também podem dar suporte a pacientes e familiares que apresentam depressão, ansiedade e outros distúrbios mentais após a Covid-19. O que não é incomum.

Embora exista no Brasil há décadas, a atenção domiciliar ganhou outro patamar com a pandemia. Ela oferece em casa cuidados às pessoas curadas da doença, de modo a evitar que esses pacientes tenham de permanecer em hospitais, onde, mais do que nunca, precisamos de leitos disponíveis para dar assistência aos infectados pelo coronavírus.


FONTE: Revisão bibliográficas (revista veja)

segunda-feira, 14 de junho de 2021

COVID-19 - Coronavírus


O coronavírus é uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV). A COVID-19 é a doença do coronavírus provocada pela nova cepa descoberta em 2019, que não havia sido identificada anteriormente em seres humanos.

Transmissão: 

A transmissão se dá pelo contato com gotículas de uma pessoa infectada, seja por meio da tosse, do espirro ou mesmo da fala. Uma pessoa saudável pode respirar as gotículas infectadas e assim se infectar ou, depois de tocar superfícies infectadas, levar suas mãos aos seus olhos, nariz e boca, se contaminando.

É importante saber que uma pessoa infectada pode levar até 14 dias para apresentar sintomas. Mesmo sem os sintomas, essa pessoa pode transmitir a doença.


Sintomas mais comuns:
febre
tosse seca
cansaço

Sintomas menos comuns:
dores e desconfortos
dor de garganta
diarreia
conjuntivite
dor de cabeça
perda de paladar ou olfato
erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés

Sintomas graves:
dificuldade de respirar ou falta de ar
dor ou pressão no peito
perda de fala ou movimento
Procure atendimento médico imediato se tiver sintomas graves. Sempre ligue antes de ir ao médico ou posto de saúde, clínicas ou hospitais.
Pessoas saudáveis que apresentarem os sintomas leves devem acompanhar seus sintomas em casa.
Em média, os sintomas aparecem após 5 ou 6 dias depois de ser infectado com o vírus. Porém, isso pode levar até 14 dias.

Tratamentos:

Até o momento, não há tratamento específico com medicamentos antivirais para combater o novo coronavírus. O tratamento se baseia no alívio dos sintomas. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar orientação médica.

O mundo se empenha no controle pela vacina contra o novo coronavírus, mas os desafios são imensos. 

Prevenção:

Proteja a si mesmo e as pessoas ao seu redor conhecendo os fatos e tomando as precauções apropriadas. Siga os conselhos da autoridade local de saúde.

Para evitar a propagação da COVID-19, faça o seguinte:

Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou álcool em gel.
Mantenha uma distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando.
Use máscara quando não for possível manter o distanciamento físico.
Não toque nos olhos, no nariz ou na boca.
Cubra seu nariz e boca com o braço dobrado ou um lenço ao tossir ou expirar.
Fique em casa se você se sentir indisposto.
Procure atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar.

Ligue com antecedência para o plano ou órgão de saúde e peça direcionamento à unidade mais adequada. Isso protege você e evita a propagação de vírus e outras infecções.

Máscaras

Quem usa máscara pode ajudar a prevenir a propagação do vírus para outras pessoas. Isoladamente, as máscaras não são uma proteção contra a COVID-19, e o uso delas deve ser combinado com o distanciamento físico e a limpeza das mãos. Siga as orientações da autoridade local de saúde.

Autocuidados

Após a exposição a uma pessoa com COVID-19, siga estas orientações:

Ligue para seu prestador de cuidados de saúde ou para uma central de informações sobre a doença para descobrir onde e quando você pode fazer um teste.
Informe outras pessoas com quem você teve contato para impedir a propagação do vírus.
Caso não seja possível fazer o teste, fique em casa e pratique o distanciamento social por 14 dias.
Enquanto estiver em quarentena, não vá ao trabalho, à escola ou a espaços públicos. Peça para alguém levar itens essenciais até você.
Mantenha pelo menos um metro de distância de outras pessoas, incluindo membros da sua família.
Use uma máscara para proteger os outros, até mesmo se/quando você precisar procurar atendimento médico.
Higienize as mãos com frequência.
Fique em um cômodo separado dos outros membros da sua família. Se isso não for possível, use máscara.
Mantenha o ambiente bem ventilado.
Se você divide o quarto com alguém, deixe um metro de distância entre as camas.
Preste atenção por 14 dias para ver se você apresenta sintomas.
Ligue para o prestador de cuidados de saúde imediatamente se você apresentar qualquer um destes sintomas: dificuldade para respirar, perda da fala ou da mobilidade, confusão ou dores no peito.
Mantenha contato com seus entes queridos por telefone ou on-line e faça exercícios para manter o pensamento positivo.

Reabilitação e Superação:

Mesmo passadas semanas ou meses da recuperação da fase aguda da Covid-19 , muitos pacientes precisam receber o acompanhamento de profissionais de saúde para tratar fraqueza, falta de ar, perda muscular e outras sequelas da doença.
Problemas de saúde mental também são comuns, por isso é importante fazer acompanhamento com psicólogos e reduzir o estresse e promover o bem-estar.

FONTE: Revisão bibliográficas (Covid.saúde.Gov.br)

domingo, 13 de junho de 2021

2020: ano de muitos desafios, aprendizados e resultados

Se 2020 tivesse sido um ano normal, daquele velho normal, por esses dias estaríamos lembrando alguma celebridade olímpica superando recordes, megashows e exposições, discursos em grandes eventos públicos, aquela viagem memorável de férias, protestos nas ruas, conflitos entre países,e corrupções política.

Ainda que muitas dessas cenas tenham acontecido, a retrospectiva de 2020 é muito menos diversa que as anteriores. Quase tudo girou em torno do coronavírus, oficialmente identificado pela OMS em 31 de dezembro de 2019, após relatos vindos de Wuhan, na China, de uma estranha onda de "pneumonia viral".

Nas semanas seguintes, começaram a aparecer notícias de contaminados pela "doença respiratória misteriosa" –assim foi o título do primeiro registro do jornal Folha de S.Paulo, em 17/01/2020 –, que passou a ser a Covid-19, causada pelo Sars-Cov-2, "o novo coronavírus", que, enfim, virou apenas "o vírus".

Na mesma velocidade em que se tornava famoso, ia cancelando tudo pela frente. A partir de março, sua circulação foi escancarada no Ocidente, e o patógeno interrompeu desde planos individuais até os maiores eventos globais. Por fim, dominou os debates, e noticiarios.

A pandemia sem dúvida interferiu nas negociações, e se torno normal ouvir as pessoas se queixando: 

“2020 acabou com tudo”, 
“2020 foi um ano perdido”, 
“2020 a maior crise da história”, 

E assim vai. Não há dúvida de que a crise sanitária gerou uma crise econômica sem precedentes, sobretudo para os comerciantes. A pandemia sacudiu o mundo, acelerando processos e, principalmente, fazendo-nos mudar. Tivemos, compulsoriamente, portanto, que pensar e fazer diferente.
Ano de descobertas
2020, foi um ano de descobertas. As pessoas descobriram que podiam fazer compras do supermercado pela internet. As mães descobriram que faz sentido acompanhar o que seus filhos fazem na escola mais de perto, professores descobriram que a educação a distância faz sentido sim. Empresários descobriram que precisam rever processos e comerciantes perceberam que o comércio eletrônico é, de fato, um concorrente real.

A verdade é que crise não se resolve durante a crise. Você já deve ter ouvido uma lição básica sobre educação financeira que diz o seguinte: é fundamental termos uma reserva financeira com liquidez imediata para conseguir sobreviver pelo menos 6 meses. Quem de nós fez ou faz isso? Em resumo, empresas ruins morrem na crise, empresas boas sobrevivem a crise e empresas excelentes crescem na crise.

Assim, o 2020 foi se transformando, com queda de projetos e surgimento de outros, como as UTIs criadas em contêineres. 

Com o desemprego em massa e o vaivém profissional sendo afetado, o que dizer das viagens de lazer? Segundo a Organização Mundial do Turismo, agência da ONU, foram 900 milhões de turistas internacionais a menos de janeiro a outubro, na comparação com o ano precedente, queda de 72%, levando o setor a patamares de 30 anos atrás.

Os países se fecharam, o tráfego aéreo diminuiu bruscamente, e atrações foram desprogramadas. Outra vítima foi a Olimpíada de Tóquio, um dos adiamentos mais dramáticos ao acabar com a preparação de 11 mil atletas, um impacto financeiro, que vai custar aos japoneses mais US$ 2,8 bilhões, que se somam aos gastos do que deve ser a Olimpíada de verão mais cara da história.

E, se até esses grandes projetos foram derrubados pelo vírus, é difícil agora pensar no lado emocional e psicológico da população, uma data que podemos analisar é o Natal e o Ano Novo. Na Europa, países como Alemanha, Itália, Espanha, França, Reino Unido e Holanda adotaram série de medidas, de toques de recolher a lockdowns nacionais, para limitar deslocamentos e comemorações e evitar que o período de festas faça subir ainda mais os contágios.

Mas, segundo a filósofa e escritora Michela Marzano, esse cancelamento tem significado mais profundo, por mexer diretamente com o psicológico da população, envolvendo religião e costumes. "Depois de tudo, praticamente um ano de pandemia, todos nós esperávamos poder viver um Natal 'normal'. Gostaríamos de vivê-lo como um momento de reencontro e recomeço.
Quem é o culpado?
Difícil, ao ver uma máscara jogada no chão ou a quantidade de embalagens dos deliverys de comida jogadas de forma incorreta, e não pensar na emergência climática.

Escuto muita gente tentando encontrar culpados. A propósito, nós, seres humanos, somos muito bons nisso. Se fossemos tão bom em fazer planejamento quanto somos em culpar pessoas, talvez as coisas fossem um pouco diferentes. Falando em culpa, virou quase um clichê, não é? Tudo é culpa do covid. Estou triste, culpa do covid. Estou desempregado, culpa do covid. Estou doente, culpa do covid. Não tenho dinheiro, culpa do covid. E o covid? Culpa do governo. Nunca, entretanto, a culpa é nossa.

Para Marzano, professora na Universidade de Paris-Descartes, a pandemia nos leva de volta à realidade, após anos de deslocamentos em que avançamos em muitos aspectos e vividos com intensidade. "Do ponto de vista filosófico, temos a prova do fato que existem coisas que não podemos controlar." 

Fonte: revisão bibliográficas, artigos diversos.


quarta-feira, 21 de abril de 2021

A Influência e Benefícios dos Animais de Estimação na Vida das Pessoas


Algumas pessoas ainda não acreditam, mas existe uma grande influência dos animais de estimação na vida e na autoestima das pessoas. Atualmente existe um trabalho feito com animais, também como forma de terapia, onde o objetivo é que os animais tragam conforto e carinho para pessoas enfermas.

É fato que conviver com animais dóceis traz alegria e bem-estar, e o convívio é sempre agradável e reconfortante.

Os animais de estimação são capazes de transmitir a sensação de bem-estar por serem carinhosos e cuidarem das pessoas que estão ao seu redor, de forma pura e sincera. O nosso cérebro é capaz de reconhecer um gesto sincero e, por isso, os benefícios desta convivência são sempre positivos.

É aconselhável, então, ter um animal de estimação?

Para aqueles que gostam, sim. Não existem malefícios e, portanto, é capaz de gerar um conforto diário para os pacientes que estão em situações mais complicadas, também como forma de companhia.

Os psicólogos notam em consultório que aqueles pacientes que possuem um animal de estimação, sempre depositam grande parte de suas melhorias ao companheiro peludo, e as razões são muitas.

Com o seu animal de estimação você pode:

  • Passear no parque;
  • Tirar o cochilo da tarde;
  • Esquentar os pés no frio;
  • Ensinar/adestrar (cães – mais do que gatos – aprendem muito rápido!);

Por isso, a psicologia apoia a convivência com animais de estimação, em benefício tanto para o animal, quanto para o dono, afinal, o bem-estar é recíproco.

Hoje em dia quem pensa em ter um animal de estimação apenas como sinônimo de bem-estar, levar para passear, falar com os vizinhos, etc., não sabe realmente que existem muitos benefícios que tornam a vida da pessoa em um alto nivel de qualidade de vida, junto ao seu animal de estimação, e claro, também para o seu melhor amigo. Segundo psicólogos, os benefícios para o bem-estar são imensos.

Apesar de já terem sido feitas pesquisas e publicados seus resultados, muita gente ainda não sabe quais são os benefícios dos animais de estimação para a saúde mental.

Conheça os 6 benefícios dos animais de estimação para a saúde mental

1. Cura a solidão

Os animais de estimação acabam por afugentar a solidão e isso é ótimo para pessoas que ficam muito sós. O pet pode ser uma excelente forma de companhia, e com isso, dando a sensação de segurança e afeto. Também é uma ótima forma de amenizar o sofrimento do isolamento social de pessoas que sofrem de depressão severa e outros transtornos.

2. Restaura o amor próprio

Ter um animal de estimação também estimula o sistema límbico do cérebro, ligado às emoções. Da mesma forma que os animais estreitam laços de carinho incondicional, essa relação gera mais autoestima, fazendo a pessoa ter outra forma de lidar consigo e começar a se gostar. Lembrando, os animais não julgam os nossos atos, por isso, essa autoestima tende a ser eficaz no tratamento individual.

3. Diminui o estresse e a depressão

O próprio nome diz: animal de estimação, ou seja, é um ser a estar numa relação de carinho e afeto, ser estimado por alguém. Isso por si só, já automaticamente estabelece uma correlação direta com o nosso estado depressivo ou de ansiedade e estresse.

Os sintomas de ambos são relacionados ao isolamento, a falta de iniciativa, a perda de amor próprio e com os outros. É comprovado que um tempo por dia dedicado ao seu animal de estimação equivale a um bom tratamento a base de remédios.

4. Dá motivação e vida social

A estimulação criada pela rotina de levar para passear, ou propiciar jogos recreativos faz com que a vida social seja mais prazerosa do que a reclusão. Esse também é um dos grandes benefícios dos animais de estimação.

O reaquecimento do convívio social é parte importante para a saúde mental. As novas amizades e todo o vínculo com o social tende a ser muito benéfico. A pessoa passa a ser bem mais comunicativa e sociável do que antes.

5. Cria a responsabilidade

Manter um animal de estimação criará senso de responsabilidade para com ele, já que será necessário ter uma rotina diária de alimentação, cuidados, higiene, levar para fazer seus exercícios etc. E isso para pessoas que possuem depressão é excelente e saudável.

Ele, de certa forma, torna-se dependente do dono e isso gera um compromisso que se converte em ideal. Pessoas que possuem problemas com tarefas e disciplinas, serão altamente beneficiadas, pois esses encargos fazem de a pessoa pesar na balança a relação de culpa e de cuidado com o outro.

6. Traz felicidade

Cientificamente, a relação de afeto, cuidado e sensibilidade aumenta os níveis de oxitocina que estimulam, por sua vez, a produção de serotonina e dopamina. O que significa isso?

O cérebro produz substâncias como a serotonina que tem ligação com a diminuição do sentimento de solidão e da depressão. Sem a dopamina, a pessoa ficará propensa a trabalhar cada vez menos com responsabilidade.

Lembrando que a solidão social pode causar transtornos mentais na pessoa, e esse conjunto de químicas cerebrais, quando estimuladas, são importantes na construção da felicidade. Nisso, abraçar um animalzinho fará aumentar o nível de oxitocina.

Tudo isso contribui para afastar a depressão e a ansiedade. Seja o animal que for, todos esses benefícios de relação ser humano/animal, devem ser levados em conta.

Isso sem falar do benefício para outros órgãos do corpo essenciais para a vitalidade, como o coração, por exemplo. Dentre os muitos benefícios dos animais de estimação também podem ser incluídos a diminuição do risco de infarto e outras doenças cardíacas. Por isso os médicos afirmam: o contato com animais traz felicidade, saúde e longevidade.

Os animais de estimação e um estilo de vida saudável

Esses benefícios dos animais de estimação são fundamentais para ter uma boa saúde mental e emocional, além das vantagens no corpo. Seja levando o seu animal para um passeio, treiná-lo, ou simplesmente curtir a sua companhia, todas elas são formas saudáveis da mente estar ocupada e em contato direto com estas funções.

Os benefícios dos animais de estimação se estendem para as pessoas que precisam alterar o seu padrão comportamental, no processo de terapia, e também para as crianças e idosos. O envelhecimento saudável proporcionado pela companhia de animais de estimação estimula a vitalidade e o fortalecimento do sistema imunológico.

Este tipo de convivência, para o bem-estar, é comprovado?

Sim. Existem inúmeras pesquisas (e vídeos, que podemos acessar pela internet – vale a pesquisa), em que é comprovado que a convivência entre animais e seres humanos traz alegria, qualidade de vida e bem-estar ao convívio tanto familiar, quanto para aqueles que moram sozinhos.

Isto porque o animal geralmente se apega rapidamente ao seu dono, transmitindo afeto, segurança e cumplicidade, de modo que todos estes sentimentos agregam positivamente à vida do ser humano.

Observações profissionais:

Não é uma regra e nem uma obrigação ter um animal de estimação quando se está passando por situações complicadas. Essa influência se dá naturalmente no convívio animais de estimação x ser humano.

Certamente, quando o paciente precisa de auxílio psicológico, a ajuda de um profissional especializado é essencial. O texto retratado mostra uma realidade do dia-a-dia, mas deixamos claro que esta não é a única forma de solucionar problemas de baixa autoestima, fobia social, depressão, entre outros.

Fonte: Psicologoterapia.com.br

domingo, 28 de março de 2021

O Segredo da Comida Japonesa


Comer é algo levado muito a sério por pessoas de todos os cantos do mundo, e não é pra menos... Uma das maiores maravilhas que alguém pode sentir na vida, é a degustação de um prato bem feito. E nada melhor para exemplificar isso do que a culinária japonesa. São muito conhecidos por levarem essas questões a sério... Fazem sempre o possível para que sua comida seja suficientemente simples, ao ponto de elevar a experiência do sabor.

Essa é uma culinária mais leve e natural e quase não tem temperos e especiarias, assim as pessoas podem apreciar o gosto real dos alimentos. E ao contrário do que muitos pensam, não se come apenas peixe cru, ela é bem variada, sem contar com a bela aparência.

Um dos possíveis motivos relacionados à longevidade do povo japonês é a alimentação, constituída por arroz, algas, legumes, verduras, frutos do mar e muito peixe.

“O arroz é um alimento nutritivo, fonte de carboidrato, um nutriente energético. Verduras e legumes são alimentos ricos em vitaminas e minerais e desempenham papel regulador no organismo, de vital importância.”

Os peixes são ricos em proteínas de alto valor biológico, além de serem fontes de vitamina B1, A, D e E, e também cálcio, sódio, zinco, etc. Eles possuem gordura insaturada, um tipo de gordura boa para o organismo pois contém ácidos graxos ômega 3 e 6, que são substâncias que ajudam a prevenir o aparecimento de diversas doenças.

Fonte: Experiência de trabalho no Restaurante Jun Sta Cecília.